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FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONOMICAS DE ALAGOAS  

Fundada pelo Sindicato dos Empregados do Comércio do Estado de Alagoas, então presidido por Agérico Vieira, o qual nomeou, para providências iniciais -- como elaboração do regimento, organização do corpo docente, entre outras -- Benedito Manoel dos Santos Silva Filho, Domingos Gonçalves Lima e José Cavalcanti Manso, todos eles professores da Escola Técnica de Comércio de Alagoas. Autorizada a funcionar pelo Decreto 34.962 de 19/1/1954, ela é instalada em 17 de fevereiro do mesmo ano, quando a Congregação se reúne pela primeira vez, estando presentes os professores Alfredo Gaspar de Mendonça, José Cavalcanti Manso, José Sílvio Barreto de Macedo, José Cavalcanti Cajueiro, Benedito Manoel dos Santos Silva Filho, José Franklin Casado de Lima, Nelson Tenório de Oliveira, Petrônio Viana, Hermano Cardoso Pedrosa, Albérico de Carvalho Lima, Carlos de Gusmão Miranda, Manoel Bezerra da Silva e Milton Gonçalves Ferreira. No dia seguinte, a Congregação, composta pelos citados acima e, ainda, por Anfilófio Jaime de Altavila Melo, Bidionaques Casado do Nascimento, Jair Gaspar de Mendonça e José Xisto Gomes de Melo, também considerados fundadores, por comporem a lista anteriormente enviada ao Ministério da Educação, escolheu a lista tríplice para diretor, bem como os doze nomes entre os quais seriam escolhidos os seis componentes do Conselho Técnico Administrativo. Apresentadas à entidade mantenedora, foi escolhido para diretor, no triênio 1954/1956, o prof. José Cavalcanti Manso, e para membros do Conselho: Alfredo Gaspar de Mendonça, José Cavalcanti Cajueiro, José Franklin Casado de Lima, José Sílvio Barreto de Macedo, José Xisto Gomes e Nelson Tenório. O primeiro corpo docente, com as respectivas matérias, assim ficou constituído: Milton Gonçalves Ferreira, Instituições de Direito Público; Petrônio Viana, Complementos de Matemática; Albérico de Carvalho Lima, Contabilidade Geral; José Cavalcanti Manso, Economia Política; Benedito Manoel dos Santos Silva Filho, Valor e Formação de Preços; José Otávio Pereira Acioli, Estrutura das Organizações Econômicas; Manoel Bezerra e Silva, Moeda e Crédito; Carlos de Gusmão Miranda, Geografia Econômica; Jair Gaspar de Mendonça, Estrutura e Análise de Balanços; José Xisto Gomes de Melo, Instituições de Direito Privado; José Cavalcante Cajueiro, Repartição de Renda Social; Antônio César de Moura Castro, Comércio Internacional e Câmbios; Hermano Cardoso Pedrosa, Estatística Metodológica; Paulo de Albuquerque, História Econômica Geral e História da Formação Econômica do Brasil; Alfredo Gaspar de Mendonça, Ciências das Finanças; Paulo de Castro Silveira, Ciência da Administração; Nelson Tenório de Oliveira, Evolução da Conjuntura Econômica; Pompeu de Miranda Sarmento, Política Financeira; Jaime de Altavila, História das Doutrinas Econômicas; Antônia de Omena Fireman, Estudo Comparado dos Sistemas Econômicos; José Franklin Casado de Lima, Estatística Econômica e José Sílvio Barreto de Macedo, Princípios de Sociologia Aplicados à Economia. Em março de 1954 realizaram-se as provas do primeiro concurso de habilitação, com aprovação de 17 dos 34 candidatos inscritos. Em 1957 foi reconhecida pelo Decreto 42.928, de 30 de dezembro. Nesse mesmo ano foi nomeado o professor Nelson Tenório como seu diretor e, ainda, em 14 de dezembro ocorreu a formatura da primeira turma de economistas. Em 1960, foi nomeado seu diretor o professor Milton Gonçalves Ferreira. Com a criação da UFAL passou a ser uma das suas unidades integrantes. O Conselho Departamental e a Congregação da Faculdade e, depois, o Conselho Universitário, aprovaram a instituição do Curso Superior de Contador. Inicialmente ficou instalado no prédio anteriormente pertencente à Sociedade Perseverança e Auxílio e, depois, no Sindicato dos Empregados no Comércio do Estado de Alagoas.


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FACULDADE DE DIREITO  

veja FACULDADE LIVRE DE DIREITO


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FACULDADE DE ENGENHARIA  

Em 13/8/1951, no prédio então ocupado pela Escola Industrial de Maceió, na Praça Sinimbu, reuniram-se os engenheiros Aloísio Freitas Melro, Antônio Maria Mafra, Everaldo de Oliveira Castro, Jaime Fonseca, Demócrito Sarmento Barroca, José Steremberg, Talvanes Augusto de Barros, Edson Lobão Barreto e Joaquim Tomaz Pereira Diegues com a finalidade de fundarem uma escola de engenharia em Maceió. Dois dias depois, tornaram a se reunir, quando aprovaram os estatutos da Sociedade Civil mantenedora da Escola. Em 30/8/1951 foi eleita e empossada a diretoria da Sociedade Civil mantenedora da Escola de Engenharia de Alagoas, constituída por: Aloísio Freitas Melro, presidente; Antônio Mário Mafra, vice-presidente; Talvanes Augusto de Barros, 1o. secretário; Joaquim Tomaz Pereira Diegues Júnior, 2o. secretário; Everaldo de Oliveira Castro, tesoureiro, e José Steremberg, vice-tesoureiro. Nessa mesma sessão foram aceitos os primeiros sócios contribuintes: Humberto Guedes Pinto de Paiva, Mário Dubeaux Leão, Antônio de Freitas Nogueira e Aloísio da Silva Nogueira. Posteriormente, seriam aceitos como sócios contribuintes Luiz Calheiros Júnior e Flávio Luz. Prosseguindo no processo de criação da Faculdade foram indicados os seguintes professores: Aloísio Freitas Melro, Antônio Maria Mafra, Everaldo de Oliveira Castro, Demócrito Sacramento Barroca, Talvanes Augusto de Barros e Joaquim Tomaz Pereira Diegues Júnior. Iniciaram-se então as medidas para aprovação das exigências para instalação da Escola. O Governo Estadual doou, de acordo com a Lei Estadual 1.650 de 26/8/1952, o prédio onde a sociedade civil vinha se reunindo para instalar a Escola. Somente em fins de 1953 foi designado o Inspetor Federal para proceder à verificação indispensável à autorização, por parte do Governo Federal, para o seu funcionamento. O parecer favorável foi apresentado em 21/3/1955, quando então o Conselho Nacional de Educação aprovou o parecer 53 que permitia o funcionamento da instituição. Seu primeiro corpo docente, com as respectivas cadeiras, assim ficou constituído: Aloísio Freitas Melro, Portos Rios e Canais; Antônio Mário Mafra, Complementos de Geometria Analítica e Noções de Nomografia-Cálculo Infinitesimal; Everaldo de Oliveira Castro, Topografia; Demócrito Sarmento Barroco, Estradas de Ferro e de Rodagem; Talvanes Augusto de Barros, Física; Joaquim Tomaz Pereira Diegues Júnior, Complementos de Geometria Descritiva - Elementos de Geometria Projetiva-Prospectiva - Aplicações Técnicas; Manfredo Perdigão do Carmo, Mecânica Precedida de Cálculo Vetorial; Manoel Messias de Gusmão, Desenho Técnico; Flávio Correia da Rocha, Geologia Econômica e Noções de Metalurgia; Anselmo Botelho, Desenho a Mão Livre; Aldemo Lobão Barreto, Mecânica Aplicada-Bombas e Motores Hidráulicos; José Maurício Pedrosa Gondim, Resistência de Materiais-Grafostatica; Jalbas Tavares Lira, Materiais de Construção - Tecnologia e Processos Gerais de Construção; Carlos Alberto Padilha de Figuiredo, Química Tecnológica e Analítica; Augusto Alves dos Santos, Eletrotécnica; Edson Lobão Barreto, Geodésia-Elementar- Astronomia de Campo; Fernando de Rosa Oiticica, Termodinâmica- Motores Térmicos e de Ar Comprimido; Emerson Lourenço Jatobá, Hidráulica Teórica e Aplicada; José Alexandre Teixeira de Melo, Estabilidade das Construções; Hermano Cardoso Pedrosa, Pontes, Grandes Estruturas Metálicas e em Concreto Armado; Odilon Lima de Souza Leão Filho, Construção Civil e Arquitetura; Rodrigo Lopes, Higiene Geral - Higiene Industrial e dos Edifícios - Saneamento e Traçado das Cidades; e Joaquim Gonçalves, Organização das Indústrias - Contabilidade Pública e Industrial - Direito Administrativo - Legislação. Por decreto n. 37.376, o Presidente da República, em 24/5/1955 autoriza o funcionamento da Escola de Engenharia de Alagoas. No dia seguinte, o Diretor do Ensino Superior, concedeu à nova escola um calendário especial para que pudesse funcionar ainda naquele mesmo ano. O primeiro concurso de habilitação foi realizado de 3 a 10 de junho de 1955. Dos 38 candidatos somente sete foram aprovados. A aula inaugural foi proferida, em 14/6/1955, pelo professor Pedro Tavares, catedrático da Universidade da Bahia, tendo como tema .A Deficiência do Curso Superior no Ramo da Engenharia.. Somente em 9/10/1959 o Conselho Nacional de Educação aprovou o parecer 421, favorável ao reconhecimento definitivo da escola, o que ocorreu pelo Decreto 47.371, de 5 de dezembro do mesmo ano. E seis dias depois, a 11 do mesmo mês, colavam grau os quatro componentes da primeira turma de engenheiros civis. A segunda turma, composta de sete alunos, colou grau em 11/12/1960. Com a criação da UFAL, que incorporou a Escola de Engenharia, uma assembléia autorizou a sociedade mantenedora da referida escola a transferir seu patrimônio para a UFA, baseada na Lei Estadual 2.356, que autorizou a transferência dos bens estaduais doados à sociedade mantenedora, para o patrimônio da instituição federal. Na nova estrutura, o Conselho Universitário escolheu Everaldo de Oliveira Castro para diretor da escolas, Fernando Cardoso Gama para vice-diretor, Antônio Maria Mafra, representante da Congregação e Edson Lobão Barreto, suplente do representante da Congregação. A terceira turma, já na nova estrutura, colou grau em 11/12/1961, e era composta de sete alunos. A partir de 18/12/1967 a Escola passou a denominar-se Faculdade de Engenharia, em face do Plano de Reestruturação da UFAL.


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FACULDADE DE FILOSOFIA DE ALAGOAS  

A idéia de sua criação surgiu da necessidade de habilitar professores para as escolas de nível médio. No início dos anos de 1950, além dos educandários já existentes, a então denominada Campanha Nacional de Educandários Gratuitos havia criado diversas escolas de nível médio no interior do Estado Aumentara, portanto, a necessidade de professores habilitados. Em 16/6/1950, no auditório do Colégio Guido de Fontgalland, foi fundada a Faculdade de Filosofia de Alagoas. Para tanto criou-se uma sociedade civil da qual foram seus diretores o Padre Teófanes Augusto de Araújo Barros e o professor Theobaldo Augusto de Barros. Foram, ainda professores fundadores: José Sílvio Barreto de Macedo, Hélio Lessa Souza, Gilberto de Macedo, Théo Brandão, Luiz de Medeiros Neto, Aurélio Viana Cunha Lima, Maria Hermínia Oiticica, Paulo Senouillet, Eduardo da Mota Trigueiros, Antônio Assunção Araújo, João Leite Neto, entre outros. Em 10/10/1950 foi requerida ao Ministério da Educação a autorização para seu funcionamento, com os cursos de Filosofia, História e Geografia, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras Anglo-Germânicas. Para tanto, se incorporou à sociedade civil, anteriormente criada, o patrimônio da Escola Técnica do Comércio Guido de Fontgalland e o do Ginásio São José , além do material didático e a biblioteca do Colégio Guido de Fontgallland. O Conselho Nacional de Educação, após cumpridas as exigências que havia feito, emitiu o Parecer 225, em 26/9/1951, favorável ao funcionamento da instituição. Mas a autorização só seria concedida em 22/1/1952, pelo decreto federal 30.238/52. Em fevereiro daquele mesmo ano realizaram-se os primeiros vestibulares. A 20 de março foi dada a aula inaugural, proferida pelo cônego Hélio Lessa Souza, no auditório da Faculdade de Direito, em solenidade presidida por Jaime de Altavila, então diretor desta última instituição. Em nome do corpo discente falou Igor Tenório. O reconhecimento dos primeiros cursos se deu pelo Decreto federal n. 36.357, de 24/12/1954. Nesse mesmo ano foi solicitada autorização para o funcionamento dos cursos de Pedagogia e Didática, que obteve parecer favorável do Conselho Nacional de Educação em 27/4/1955. Enquanto construía sua sede própria, as aulas foram dadas na Escola Industrial de Maceió. A primeira turma concluiu em 1954 o curso de bacharelado. As cinco turmas que se seguiram já receberam o diploma de licenciatura, pois já estava autorizado o funcionamento do curso de Didática. Com a criação da UFAL, pela Lei 3.867/61, a Sociedade Colégio Guido de Fontgalland passou para aquela instituição a Faculdade, inclusive o patrimônio representado pelo prédio que construíra.


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FACULDADE DE LETRAS  

Palmeira dos Índios


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FACULDADE DE LETRAS  

Penedo


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FACULDADE DE MEDICINA  

Fundada em 3 de maio de 1950, inicia suas atividades em 5 de março de 1951. Segundo Ib Gato .idéia magnífica de Abelardo Duarte ...encontrou em Aristóteles C. Simões, Sebastião da Hora, Durval Cortez, Ezequías da Rocha, Rodrigo Ramalho, Mariano Teixeira, Alfredo Ramiro Basto, Lages Filho, João Lessa de Azevedo, José Lira, José Mário Mafra, Pedro Reyes, AbelardoAlbuquerque, Théo Brandão, fundadores conosco de nossa Faculdade..." Teve autorização para funcionar pelo Decreto 29.092 de 8/1/1951. A Santa Casa de Misericórdia, por convênio, possibilitou que suas instalações fossem utilizadas para as aulas práticas. Funcionou, inicialmente, no prédio que abrigara o antigo Quartel do 2º B.C. Seus diretores: Ib Gato Falcão (1950-1953); Abelardo Duarte ( 1953-1956); Aristóteles Calazans Simões (1956-1959); Gastão Oiticica ( 1959-1962). A primeira turma formou-se em 10/12/1956. Em 1961, a turma diplomada foi já sob a égide da UFAL. Publicado: Estatutos da Faculdade de Medicina de Alagoas (Sociedade Civil). Discutido e Aprovado em Sessão de 16 de Junho de 1950, Maceió, Imprensa Oficial, 1950; 10° Aniversário da Faculdade de Medicina de Alagoas, 3/5/1960, Edição Comemorativa, Maceió, Casa Ramalho, 1960. O Boletim do Núcleo Alagoano de História da Medicina, Ano I, No. 1, Maceió, 2008. p. 75-77 publica a Ata da Primeira Sessão Preparatória


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FACULDADE DE ODONTOGIA DE MACEIÓ  

A Sociedade Civil Faculdade de Odontologia de Maceió foi fundada em 4/2/1956, e sua primeira diretoria ficou assim constituída: João Borba Gouveia, presidente; José Pontes Bahia, vice-presidente; Domingos Sávio Brandão Lima, 1o. secretário; Antônio Florentino Cavalcante, 2o. secretário; Oswaldo de Araújo, 1o. tesoureiro e José Zeno Barbosa, 2o. tesoureiro. Entre os fundadores foram distribuídas as diferentes cadeiras: Renan Falcão, Anatomia; Togo Falcão, Microbiologia; José Zeno Barbosa, Metalurgia e Química Aplicada; Antônio Gerbase Filho, Histologia; José Pontes Bahia, Fisiologia; Hindenburg de Alencar Coelho, Técnica Odontológica; Gilberto de Medeiros Neto, Prótese ( 1a. cadeira); Cícero José da Silva, Prótese (2a. cadeira); João Borba Gouveia, Patologia e Terapêutica Aplicada; José Braga de Lira, Clínica Odontológica ( 1a. cadeira); Oswaldo de Araújo Costa, Clínica Odontológica (2a. cadeira); João de Omena Fireman, Farmacologia; Eraldo Leão Calado, Odontopediatria; Dorival Lemos de França, Radiologia e Eletroterapia; João Tenório Lins, Ortodontia; Bento Chagas, Prótese B M F; Hilton Lamenha Lins, Higiene; Manoel Bezerra da Silva, Odontologia Legal; e Ordener Cerqueira, Deontologia. Em dezembro de 1956, o Presidente Juscelino Kubitschek, esteve em Maceió, onde recebeu o título de Professor Honoris Causa nos festejos do Jubileu de Prata da Faculdade de Direito de Alagoas, e ainda para paraninfar a primeira turma da Faculdade de Medicina de Alagoas. Durante a visita, ele presidiu a solenidade da instalação da Faculdade de Odontologia de Maceió. Pelo Decreto federal 41.350, de 17/4/1957, foi autorizado o seu funcionamento. No início de maio daquele mesmo ano realizou-se o vestibular, ao qual concorreram 45 candidatos. As aulas se iniciaram em 11 de maio, com a aula de sapiência proferida pelo professor José Bahia, sob o tema História da Odontologia. No entanto, logo depois, ficou evidente, a consciência de que parecia não caber dois cursos para formar cirurgiões-dentistas para um mercado relativamente restrito.


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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ALAGOAS  

Fundada em 14 de julho de 1955 a Sociedade Civil Faculdade de Odontologia de Alagoas, tendo como diretoria: Alberto Mário Mafra, presidente; Rubens de Mendonça Canuto, secretário; Renato Gama Vieira da Silva, 2o. secretário; e Hélio Ramalho Ferreira, tesoureiro,núcleo inicial da Faculdade de Odontologia. As Cadeiras foram assim definidas, entre seus fundadores: Hilton Paulo de Omena Duarte, Tecnologia de Materiais; Antônio Marinho de Gusmão, Odontotécnica; Rubens de Mendonça Canuto, Clínica Odontológica; Nilo Ramalho Ferreira, Prótese Dentária; Alberto Mário Mafra, Cirurgia e Anestesiologia; Odorico, Maciel, Higiene; Dario Ramos Barbosa, Patologia Clínica; Renato Gama Vieira da Silva, Odontopediatria; João Paulo Neto, Anatomia; Jorge Duarte Quintela Cavalcante, Histologia; Aristeu Lopes, Microbiologia; Nabuco Lopes Tavares da Costa Santos, Fisiologia; Roland Simon, Patologia; Hélvio José de Farias Auto, Farmacologia; Gilberto de Macedo, Odontologia Legal e Deontologia; Nilo de Carvalho Lima, Fisioterapia e Radiologia; Helder de Artur Jucá, Ortodontia; e Hélio Gazzaneo, Prótese B M F. Recebendo autorização para funcionar no início de 1957, a Faculdade de Odontologia de Alagoas, localizada então na Praça Floriano Peixoto, divulga o seu primeiro concurso de habilitação, fixando em 40 o número de vagas. Inscreveram-se 13 candidatos. Sua aula inaugural foi ministrada em 11/5/1957, no anfiteatro da Faculdade de Medicina de Alagoas, pelo professor Alberto Maia Mafra, o qual desenvolveu o tema Anestesia e Odontologia Moderna. Praticamente na mesma data tinha inicio o curso na Faculdade de Odontologia de Maceió. Porém, em pouco tempo ficou patente a consciência de que não seria conveniente a existência de duas faculdades ao mesmo tempo, para formar cirurgiões-dentistas em um mercado relativamente restrito. Iniciaram-se as conversações para a integração das duas unidades mantenedoras das duas instituições e, em reunião de professores de ambas decidiu-se sugerir às duas congregações: a) unificação dos dois estabelecimentos, com base na divisão eqüitativa das diversas cadeiras dos cursos; b) estudo da possibilidade de desdobramento de algumas cadeiras para maior e melhor aproveitamento dos alunos; c) aproveitamento, como assistentes dos professores não contemplados com cadeiras, e d) estudo do patrimônio das duas faculdades no sentido de um equilíbrio financeiro entre as duas sociedades civis mantenedoras. A congregação da Faculdade de Odontologia de Alagoas aceitou a idéia da fusão, mas a da Faculdade de Odontologia de Maceió, embora inicialmente tenha se manifestado favorável, recuou, sob a alegação da impossibilidade de seus professores renunciarem às respectivas cadeiras, e também pelo fato de a legislação federal não permitir o desdobramento de cadeiras de novas Faculdades. O intento parecia difícil de se concretizar, mas seguiram-se as reuniões em busca de solução comum, já agora acrescido da nova pressão gerada pela possibilidade da criação da UFAL. Finalmente, em abril de 1960 as congregações das duas Faculdades concordarem em: a) adoção do currículo de 21 cadeiras, das quais 12 para a Faculdade de Odontologia de Maceió, oito para a Faculdade de Odontologia de Alagoas e uma a ser distribuída a critério do então Diretor do Ensino Superior do MEC, presente também na reunião; b) o provimento interino de cada cadeira ficaria a cargo das respectivas congregações; e c) a escola resultante denominar-se-ia Faculdade de Odontologia e Farmácia de Maceió, mudando a partir do segundo ano do seu reconhecimento para Faculdade de Odontologia e Farmácia de Alagoas. Porém, somente com a lei que criou a UFAL, que incorporou a Faculdade de Odontologia de Alagoas, exigiu-se a sua fusão com a Faculdade de Odontologia de Maceió. Esta se deu em reunião na qual se fixou que o currículo seria de 13 cadeiras, assim distribuídas: sete para a última citada acima e seis para a primeira. Em 2/2/1961 se deu a primeira reunião da nova Faculdade de Odontologia, tendo sido eleitos: Alberto Mário Mafra, diretor; José Braga Lira, vice-diretor e como membros do Conselho Técnico Administrativo: Renato Gama Viera da Silva, Wild Silva, Antônio Gerbase Filho e Hindenburg de Alencar Coelho. Os 13 professores designados para as cadeiras resultantes da fusão foram incorporados aos quadros da UFAL, na qualidade de professores catedráticos e os demais, em sua maioria, como professores assistentes.


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FACULDADE LIVRE DE DIREITO DE ALAGOAS.  

Fundada a 24 de maio de 1931, é a pioneira do estudo superior no Estado. Foram seus primeiros diretores: Virgilio Guedes e Domingos Correia da Rocha. Na interventoria de Afonso Carvalho, a instituição recebeu a doação do terreno onde foi construída sua sede, e um empréstimo para a obra. Reconhecida como de utilidade pública, o interventor Osman Loureiro perdoou a dívida. Teve seu reconhecimento no nível estadual pelo Decreto 1.745, de 25/2/1933. Estadualizada pela Lei 1.250 de 6/61936. Em termos federais foi equiparada às suas congêneres pelo Decreto Federal 2.009, de 4/10/1937e desestadualizada em 30 de dezembro mesmo ano. O Decreto-Lei 509, de 22/6/1938, concedeu prazo para que se adaptasse à legislação em vigor. Reconhecida pelo Conselho Federal de Educação, em 20 de fevereiro de 1942, posteriormente passa a denominar-se Faculdade de Direito de Alagoas. Foi federalizada em 24/12/1949, pela Lei 1014 . É considerada a célula-mater da UFAL. Entre seus fundadores e iniciadores destacam-se: Jaime de Altavila, Guedes de Miranda, Osman Loureiro, Domingos Correia, Lages Filho, Carlos de Gusmão, Inácio Gracindo, Mário Guimarães, Quintela Cavalcanti, Alfredo Gaspar de Mendonça, Hermínio Barroca, Lavenère Machado, Xavier Acioli, Afrânio Lages, Ciridião Durval, Virgílio Guedes, Barbosa Júnior, Manoel Onofre, Maciel Pinheiro, Leão Tavares Bastos, Santos Ferraz, Teodoro Palmeira e Augusto Galvão. A partir de 1961 passa a integrar a UFAL. Publicou-se : Regimento Interno da Faculdade de Direito de Alagoas (Aprovado pela Congregação em 6/5/1933), Maceió, Imprensa Oficial, 1933; Regimento Interno da Faculdade de Direito de Alagoas (Aprovado pela Congregação em 11/4/1939), Maceió, Tip. Livraria Vilas Boas, 1939; Estatuto da Faculdade de Direito de Alagoas, Maceió, Tip. Livraria Vilas Boas, 1939; Discursos Pronunciados no Salão Nobre, na noite de 15 de Outubro de 1951, por Ocasião da Sessão Solene da Recepção do Magnífico Reitor, Professor e Universitários de Coimbra, Maceió, Casa Ramalho Editora; Programas das Cadeiras do 1o. e 2o. Ano da Faculdade de Direito de Alagoas, Maceió, Casa Ramalho, 1952; Relatório de Diretoria - Gestão 1954-1955. Apresentada ao Diretório Acadêmico e ao Conselho Técnico Administrativo da Faculdade de Direito de Alagoas, Maceió, Casa Ramalho Editora, 1955; Solenidade da Faculdade de Direito. Discursos Pronunciados por Ocasião da Entrega dos Diplomas de Doutor Honoris Causa aos Exmos. Srs. Mal. Eurico G. Dutra e Prof. Dr. Jurandir Lodi, no Salão Nobre da Faculdade de Direito de Alagoas, em 17/9/1955, Maceió, Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito, 1955. A Faculdade de Direito de Alagoas. Na Comemoração do Seu Jubileu de Prata 24/5/1931-24/5/1956, Maceió, Faculdade de Direito, 1958; Relatório-Gestão Renovadora 60/61. Diretório Acadêmico .Prof. Guedes de Miranda., Maceió, 1961.


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