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12/07/2010

às 16:52 \ Cidade

Nós não somos dinamarqueses

Em 1962, Copenhague, a capital dinamarquesa, foi tomada por uma polêmica. Estava nos jornais:

“Nós não somos italianos”, dizia uma manchete.

“Usar espaços públicos é contrário à mentalidade escandinava”, explicava outra.

O motivo da polêmica:

Um jovem arquiteto chamado Jan Gehl, que tinha conseguido um emprego na prefeitura meses antes, estava colocando suas manguinhas de fora. Gehl, que tinha 26 anos e era recém casado com uma psicóloga, vivia ouvindo dela a seguinte pergunta: “por que vocês arquitetos não se preocupam com as pessoas?”. Gehl resolveu preocupar-se. E teve uma ideia.

Havia em Copenhague uma rua central, no meio da cidade, cheia de casas imponentes e de comércios importantes. Era uma rua que tinha sido o centro da vida na cidade desde que Copenhague surgiu, no século 11 – a rua viva, onde as pessoas se encontravam, onde conversavam, onde os negócios começavam, os casais se conheciam, as crianças brincavam, a vida pública acontecia. Nos anos 1950, os carros chegaram e aos poucos essa rua foi virando um lugar barulhento, fumacento e perigoso. As pessoas já não iam mais lá. Trechos inteiros tinham sido convertidos em lúgrubes estacionamentos.

Pois bem. Aquele jovem arquiteto tinha um plano: fechar a rua para carros.

Copenhague não aceitou facilmente a novidade. Os comerciantes se revoltaram, alegaram que os clientes não conseguiriam chegar. São dessa época as manchetes de jornal citadas no começo do texto. O que os jornais diziam fazia algum sentido: Copenhague não é no Mediterrâneo. Lá faz frio de congelar – o mês de dezembro inteiro oferece um total de 42 horas de luz solar. Ninguém quer andar de bicicleta, ninguém quer caminhar. Deixe meu carro em paz.

Mas o jovem arquiteto ganhou a disputa. Nascia o Strøget, o calçadão de pedestres no meio da cidade que hoje é a maior atração turística de Copenhague. As pessoas adoraram a rua para pedestres desde que ela foi fundada. Na verdade, o comércio da região acabou lucrando muitíssimo mais, porque a área ganhou vida e gente passou a caminhar por lá a todo momento. É até lotado demais hoje em dia.

O arquiteto Gehl caiu nas graças da cidade e continuou colaborando com a prefeitura. Suas ideias foram se aprimorando. Ele descobriu que o ideal não é segregar pedestres de ciclistas de motoristas: é melhor misturá-los. Alguns de seus projetos mais interessantes são ruas mistas, nas quais os motoristas sentem-se vigiados e dirigem com um cuidado monstro. Outra sacada: que essa história de construir ruas para diminuir o trânsito é balela. Quanto mais rua se constrói, mais trânsito aparece. Quanto mais ciclovia, mais gente abandona o carro.

Em grande medida graças às ideias de Gehl, Copenhague é a grande cidade europeia com menos congestionamentos. 36% dos deslocamentos são feitos de bicicleta, mesmo com o clima horrível de lá, e a população tem baixos índices de obesidade e doença cardíaca.

“Copenhaguizar” virou um verbo: significa tornar uma cidade mais agradável à maneira de Copenhague. Jan Gehl abriu um escritório de arquitetura cuja filosofia é “primeiro vem a vida, depois vêm os espaços, depois vêm os prédios”. Ele passou a ser contratado por várias cidades australianas interessadas em “copenhaguização”. Seus projetos revolucionaram Sidney, Perth e Melbourne, tornando seus centros mais divertidos, cheios de cafés, arte e vida, reduzindo carros, atraindo gente para fora de casa. De uns tempos para cá, Gehl, que hoje tem 74 anos, passou a ser procurado pela “big league” das cidades: Londres e Nova York o contrataram como consultor para transformar seus espaços urbanos. Ambas têm feito muito desde então.

Enquanto isso, aqui na minha cidade, se alguém fala em melhorar o espaço público, logo ouve:

“Nós não somos dinamarqueses. Usar espaços públicos é contrário à mentalidade brasileira.”

50 anos atrasado.

Outra frase que se ouve muito aqui:

“Brasileiro adora carro.”

Adora nada, meu filho, presta atenção. Isso é propaganda de posto de gasolina!

Por Denis Russo Burgierman
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133 Comentários

  1. Bruna Ruperto

    -

    16/09/2014 às 16:43

    Excelente texto e pensamento. E vale lembrar que Jan Gehl tem um projeto pra São Paulo também!

  2. Reynaldo Bragante

    -

    16/09/2014 às 15:16

    Adoro carro, sim!
    Se algum político sujo descobrir um meio de eu poder trabalhar de transporte público o dia todo e puder fazer meu trabalho direito e sem gastar R$ 100,00 por dia para fazer isso com o mínimo de conforto o carro ficará em casa com prazer. Quero ver como se locomover de Itaquera até Cotia de Bike? Porque não se pensa em facilitar a vida das empresas e dos empregados colocando-os mais próximos de seu empregos? É mais fácil criar uma utopia do que uma solução. Espero em breve ver o nosso prefeitinho engomadinho andando de bike de sua casa até a prefeitura, atravessando o centro imundo de São Paulo, assim ele poderá ver o quento sua administração está péssima em tantos quesitos.

  3. Paula Cristina Silva Ramos

    -

    16/09/2014 às 14:55

    Adoro os textos de Denis Russo Burgierman

  4. Rosangela

    -

    16/09/2014 às 12:26

    Adorei o texto!
    Tudo tem um jeito simples de resolver e complicamos tanto…

  5. Julio César Venturim

    -

    16/09/2014 às 12:16

    A propriedade de um carro no Brasil é sinônimo de Status. Pena.

  6. Erika

    -

    16/09/2014 às 11:14

    Excelente texto.
    E para quem comentou que : ” Querem beneficiar uma mingua parte da população ao invés de criar moto-faixas para beneficiar uma maior parcela que utiliza motos para trabalhar e como meio de locomoção. Retiraram as moto faixas para trocar por ciclovias…” (dentre outras coisas….)

    Só queria apontar dois fatos:
    O primeiro é que, segundo estudos, cerca de 20% da população de São Paulo usa o carro para se locomover diariamente e ocupam cerca de 80% das ruas. Então, a política rodoviarista que domina nossa cidade há décadas é que de fato está priorizando a MINORIA da população.
    Segundo, a moto não é a melhor opção para mobilidade. Ela é somente a opção de MUITOS trabalhadores como alternativa ao trânsito caótico da cidade, causado pelo excesso de veículos. As motos são barulhentas, poluentes e perigosas, principalmente quando trafegam em alta velocidade pelos “corredores” formados entre as fileiras de carros nos congestionamentos. Mas para pessoas que trabalham na rua ou moram longe do seu trabalho e só podem comprar uma moto, ela se torna uma opção, já que o transporte público da cidade é insuficiente e não muito confiável (só pensarmos no metrô de São Paulo, que estão há mais de 20 anos estão “planejando” e poucas promessas foram cumpridas nesses últimos mandatos).

  7. Eveline

    -

    16/09/2014 às 10:10

    Só digo isso: as coisas acontecem com a demanda. Se você for esperar seu patrão montar um vestiário e um bicicletário pra aderir à bike, deita e dorme, pq vai demorar. Você é quem tem que cobrar da empresas as condições: comece a ir trabalhar de bike, nem que seja um trecho (houve uma época em que eu ia de bike até o terminal de transbordo e de lá pegava o ônibus pra faculdade) pra ver se não começar a surgir mais opções de onde se trocar/guardar a magrela… Dizer que não anda de bicicleta porque não tem onde se trocar depois é desculpa esfarrapada….

    E pra isso também tem que cobrar melhor transporte público. Se na minha cidade fosse decente, eu com certeza optaria por ele mas esses dias tentei usar: fiquei 40 minutos no ponto até que decidi ir a pé e ainda cheguei no local desejado antes do ônibus…

  8. Bertoldo Carneiro - Arquiteto e Urbanista

    -

    16/09/2014 às 10:08

    Moro no litoral de São Paulo e trabalho em Sampa ao menos 2 dias na semana. Portanto, uso a cidade e “vivo” suas questões(ainda que não todos os dias). A reportagem elucida vários pontos positivos, tem suas criticas e elogios, mas… prefiro aproveitá-la e “propor” algo ainda que, significativo ou não, possa ajudar a resolver algumas ou ao menos uma das tantas questões já levantadas. Elencar problemas? Ora, somos por natureza “contrários” ao NOVO!!! Então, percebo que falar desse ou daquele meio de transporte, não irá levar nada a lugar nenhum, com isso, sempre que em Sampa procuro sintonizar a rádio que dá suporte ao transito e me faz escolher o melhor caminho(isso deveria ser um SERVIÇO PUBLICO… melhor não porque funciona..rs). Quero aqui falar na verdade de caminhos.. “ahhh, você não vice aqui, dirão uns”… sim, mas o pouco que uso a cidade o faço da melhor maneira possível e a escolha do caminho é que são elas. Aprendi isso, com uma Decoradora que tive o previlégio de trabalhar, ela simplesmente roda 20km a mais ou até mais e só vai por caminhos alternativos que fujam das grandes avenidas e que a paisagem proporcionam uma reflexão sobre a cidade. Tá louco? simples assim? sim… simples assim!!! Mas se outros dirão.. “se todos fizerem isso, congestionaremos essas alternativas”… ora, muitos já os fazem e ainda na realidade dá para aumentar os circuitos e rotas alternativas… Fazendo um paralelo com meu trabalho de Arquitetura, executei entre 2007 e 2008 uma reforma no Jardim da Saúde e captamos 15.800 litros de agua de chuva para reuso. Pareceu para alguns um absurdo, hoje com a falta de água na Capital, aquela familia não tem problemas com água. Penso, se 50% da população tivesse feito o mesmo, será que a reserva Cantareira estaria no nível critico que está? Ou seja, não adianta falar e ser contra AO NOVO!!! tem que “começar” a fazer e desde que esteja certo de sua postura e convicção, isso lhe trará resultado. Então, quer viver infernizado? discuta e brigue e não resolva nada, quer viver melhor? MUDE SUA ATITUDE… “caminhos alternativos, outro problema ou uma possível solução?” ( de bike, carro, trem, onibus ou metrô… mas vá e aprecie o trajeto)

  9. Natália

    -

    16/09/2014 às 9:31

    Perfeito seu texto! Parabéns!
    A mesma coisa acontece com a segurança. Cada dia os muros são mais altos, cada dia mais aumenta a sensação de insegurança. Cada dia mais aumentam casos de roubos a propriedade privada, cada dia mais matamos o movimento nas áreas urbanas. Os muros “protegem” os proprietários e também os próprios ladrões. 50 anos de atraso nas discussões de arquitetura e urbanismo no Brasil. 50 anos de atraso de fundamentação crítica, não temos regulamentos para certificação de edifícios obrigatória, estamos piorando a configuração urbana de nossas cidades.

  10. Carlos Eduardo Gomes

    -

    16/09/2014 às 9:03

    Santos, SP, convive pacificamente com bicicletas, motos, carros, Caminhões nem tanto.

  11. Mauro Kataoca

    -

    15/09/2014 às 22:52

    Acho que o assunto apenas tira o foco do que é obrigação do governo, transporte público que funcione, não igual a linha lilás ou esse monotrilho. A linha lilás, praticamente liga nada a lugar nenhum. E esse monotrilho com capacidade para 1000 pessoas já vai nascer morto. Pega um ônibus do Tamanduateí para São Mateus… Aliás a estação Tamanduatei tem umas coisas legais, os pontos dos ônibus não são cobertos… E esses pontos ficam em frente de uma estação da Sabesp que tem no portão uma placa gigante escrito “RISCO A SAÚDE – ÁREA CONTAMINADA”, mas não é em frente 50 ou 100 metros, é em frente 50 centímetros dos pontos. Faixa de bicicleta é legal? É. Mas ninguém vai de bike de São Mateus, até a Berrini com notebook nas costas, mesmo com ciclofaixa. Opção de MOBILIDADE é uma coisa, MEIO DE TRANSPORTE é outra coisa.

  12. Rodrigo

    -

    15/09/2014 às 22:45

    A implantação dessas ciclo-vias é uma tremenda ação populista… ciclo-vias que começam em lugar algum e levam a lugar nenhum…. pequenos trechos que ligam nada a nada…

    Querem beneficiar uma mingua parte da população ao invés de criar moto-faixas para beneficiar uma maior parcela que utiliza motos para trabalhar e como meio de locomoção. Retiraram as moto faixas para trocar por ciclovias… vai ver se valeu a pena a troca da quantidade de motos que utilizavam elas pela quantidade de bicicletas… essas ciclo-faixas são usadas apenas aos finais de semana para passeio, é quando eu as vejo com maior volume de trafego porque de semana é uma ou outra.

    Acho que antes de sair pintando o chão de vermelho, deve-se fazer um trabalho de adaptação nas empresas e comércios para que realmente quem queira ir trabalhar de bicicleta, tenha onde guardar e se arrumar para o serviço… duvida que todas as empresas nas áreas onde tem ciclo-faixas tenham vestiários e bicicletários…

    Esse prefeito só se afunda, arrumou briga com a maior parte da população e se Deus quiser não será reeleito aqui nunca mais e torço para quem entrar no lugar dele desfaça todas as loucuras que ele esta cometendo na minha cidade.

    Dinheiro tem pra implantar radares ultra mega blaster hyper sofisticados, capazes até de detectar o tipo sanguineo de quem ta pilotando a moto ou dirigindo o carro agora, dinheiro pra arrumar os semáforos e o asfalto precário que temos não né senhor prefeito de araque!!!!

  13. LUIZ EDUARDO MICHELAZZOm

    -

    15/09/2014 às 22:29

    Excelente artigo.São Paulo está no caminho certo. Há necessidade de mudanças e nada de gastar rios de dinheiro em obras faraônicas.
    Fernando Haddad formou um time competente e depois de 4 anos ou talvez 8 anos Spaulo não será a mesma. Será muitas vezes melhor.

  14. Tales Biker

    -

    15/09/2014 às 21:59

    Parabéns pelo texto. Excelente. São Paulo passa pelo momento da transformação. Tenho certeza de que a cidade se tornará mais agradável com a expansão das ciclovias.

  15. Reinaldo Ferreira

    -

    15/09/2014 às 21:56

    A discussão é boa e oportuna…Agora acredito que a ciclovia tem que funcionar num sistema integrado de transporte – ônibus e metro. Temos bicicletários nas estações de trem e metro ? Posso estar enganado, mas sinceramente não vejo aqui um projeto coordenado e desenhado nesse sentido.

  16. Sander Fernandes

    -

    15/09/2014 às 21:17

    Jura que isso é um texto da Veja. Choquei. Positivamente supreso.

  17. José Arlindo Bezerra dos Santos

    -

    15/09/2014 às 20:16

    Na verdade brasileiro gosta muito de vê o bem feito na Europa.Quanto aqui leva a coisa para o pessoal,partidário ou pra ironia.

  18. Eder Accorsi

    -

    15/09/2014 às 20:15

    Muito bom! Digo, bem escrito..E conheço bem a cidade e essa rua, que são o maior barato…Mas já a política lá hoje está cada vez mais estranha, aliás na Europa inteira está ficando estranha.

  19. EDISON IVANOV

    -

    15/09/2014 às 19:59

    Lembrando, que a Dinamarca tem 1/5 da população de São Paulo e levou 60 anos para implantar a cidadania plena. As administrações dos últimos 20 aos contribuíram para a morte do centro e a caracterização da zumbilândia.
    Oxalá a partir de 2030 possamos conviver pacíficamente entre ações de govêrno e exercício da cidadania. EDISON IVANOV arquiteto e urbanista

  20. Saulo Albernaz

    -

    15/09/2014 às 19:47

    Brasileiro foi treinado adorar o que a mídia oferece

  21. Leonardo

    -

    15/09/2014 às 17:52

    A questao nao e’ nem tanto a densidade, mas sim a geografia e a area da cidade. Nao da para comparar alhos com bugalhos. E a China, a China e’ uma ditadura, la ninguem tem opcao, so tem cartilhas para se seguir. Acho que e’ isso que querem implantar aqui.

  22. Rafael Barros

    -

    15/09/2014 às 17:45

    O problema é ficar querendo comparar carro com bicicleta. São incomparáveis porque ocupam categorias diferentes de veículos, com objetivos diferentes, características diferentes.
    Numa comparação direta, o automóvel só perde no quesito de poluição gerada e espaço físico ocupado (mas para quem está dentro, espaço é conforto!), pois é muito mais rápido, mis confortável, exige menos esforço, é possível ir mais longe em menos tempo, protege contra chuva ou calor, tem ar condicionado, etc.
    Ao mesmo tempo, essa comparação é injusta porque pela configuração de veículo que é a bicicleta, não é de sua natureza nem é seu objetivo querer promover o conforto, ou servir a grandes distâncias, ou proteger da chuva.
    Logo, concluímos que cada veículo tem suas vantagens em seus próprios espaços e contextos. Nem todas as pessoas querem ser super atletas e acordar muito mais cedo para fazer esforço e chegar pingando suor no trabalho, quando a maioria das empresas não oferece um vestiário com chuveiro.
    Por outro lado, há pessoas dispostas a encarar isso como uma vida mais saudável, uma colaboração ao meio ambiente ou mesmo uma alternativa para pequenas distâncias.
    Com tudo isso, quero dizer que o importante é a cidade atender bem a todos, oferecendo espaço a todo tipo de veículo para que todos possam transitar em harmonia, e não criar essas oposições binárias do tipo “carro vs. bike”, como se um precisasse perder para o outro ganhar.
    Lembrem-se que o inimigo comum é a moto (brincadeirinha).

  23. Leonardo

    -

    15/09/2014 às 17:32

    Pergunta ao Denis Russo: Sera que a implantacao de 400 km de ciclofaixas nao ira afetar o comercio que depende das pessoas se locomovendo e estacionando, sem contar das casas que nao possuem garagem para guardar o carro e por isso precisam estacionar na rua? Isso e’ justo com estes pagadores de impostos? ‘E justo enfiar goela abaixo uma agenda “sustentavel” na vida dos outros? Sou obrigado a fazer o que voce acha certo? Sera que o proximo passo, seguindo o seu exemplo da Dinamarca, e’ transformar esses 400km de ciclofaixa em calcadao? Lembremos o exemplo da Av. Santo Amaro, onde a criacao do corredor de onibus acabou com o comercio. Pelo seu exemplo, deveria ocorrer o contrario…

  24. Sada Salum

    -

    15/09/2014 às 17:08

    Nós não somos dinamarqueses mesmo,e nem o governo.

  25. Edu

    -

    15/09/2014 às 17:07

    Se densidade demográfica fosse impedimento para o uso de bicicleta, esse não seria um dos principais meios de transportes da China não é mesmo? Por favor, reacionários, melhorem os argumentos ou aceitem, que dói menos e não os expõem tanto assim ao ridículo.

  26. Ariel

    -

    15/09/2014 às 15:31

    Que milagre, um texto bom na Veja!

  27. Alexandre

    -

    15/09/2014 às 15:29

    Qual é a lógica dessa gente que fica dizendo que São Paulo é mais densamente povoada que Copenhague como argumento contra seguir o modelo dinamarquês? Bicicleta ocupa **muito menos** espaço que carro!!! Logo, áreas densamente povoadas são justamente aquelas em que o uso de bicicletas deveria ser mais incentivado!

  28. Marcos

    -

    15/09/2014 às 14:50

    Aliás, esse negativismo não tem nada à ver com a marca empreendedora do paulista. O paulista está se apequenando em sua reatividade. Pessoas do Brasil todo olham as ciclovias com curiosidade e admiração. Mas o paulista, ao invés de virar o centro das atenções do Brasil, quer continuar ensimesmado.

  29. Marcos

    -

    15/09/2014 às 14:49

    Acho triste ver como meus conterrâneos paulistanos estão reativos e mal humorados. Todos sabem dos problemas, ninguém quer tentar resolver. Esse negativismo vai fazer SP perder o bonde da história. Prestem bem atenção.

  30. Thiago

    -

    15/09/2014 às 14:00

    Marcos Eliziario:
    - Densidade dem. Copenhague: 6.300/km2
    - Densidade dem. de São Paulo: 7.814/km2
    - Densidade metropolitana de Copenhague: 645/km2
    - Densidade metropolitana de São Paulo: 2.476/km2

  31. Claudia

    -

    15/09/2014 às 13:28

    Tem algumas pessoas falando de Curitiba.. Ah simmm… La tem rua de pedestres sim, mas foi implantada depois que o prefeito que copia tudo pelo mundo trouxe pra lá. Ele copiou a rua de compenhagen e virou rua das flores, depois copiou as galerias comerciais de bolonha, em curitiba chamaram de plano massa, copiou as canaletas exclusivas, copiou as ciclovias, copiou os parques. Bem, sabemos que Curitiba nao eh original e criativa em nada, mas eh dai? Pelo menos o exgovernador tem uma grande vocação em roubar ideias alheias em beneficio para a população. Uma pena que ele diga pra todo mundo que as ideias sao dele. Mas ninguem liga pra isso na verdade.

  32. Pietro

    -

    15/09/2014 às 13:04

    Ghel já trabalha em parceria com a prefeitura de São Paulo há algum tempo. Tem diversos projetos para a cidade, revitalização do centro, experiências de ruas caminháveis. Inclusive uma delas é a 25 de março. Porém, a adm. pública não põe nenhum deles em prática.

  33. John

    -

    15/09/2014 às 12:48

    Pesquise mais e descobrirá que em Curitiba tem uma rua fechada para carros, apenas para pedestres.

  34. Rafael

    -

    15/09/2014 às 12:40

    Mais uma comparação cretina!

  35. Pedro Juca

    -

    15/09/2014 às 12:15

    Gostaria de ver esses defensores de ciclovias em areas comerciais carregarem peso nas bicicletas tão defendidas por eles…Ciclovia sim, mas em local correto…Já estou vendo implantação dessas ciclo-PT em frente a um hospital…que beleza….

  36. Sylvio Haas

    -

    15/09/2014 às 11:52

    Bom seria se APENAS ISSO nos distinguisse dos habitantes do primeiro mundo…! (Há um erro de digitação no texto: é lúgubre e não lúgrube).

  37. rogerio gret

    -

    15/09/2014 às 11:50

    Exceto que Copenhagen não é uma grande cidade. Hoje possui menos de 600 mil habitantes. Há 50 anos era o equivalente a uma pequena cidade do interior de São Paulo. Poderiam colocar dois zoológicos e um autódromo ao redor da prefeitura e o impacto não seria tão significativo.

    A ideia central é importante. Brasileiros “gostam” de carros porque o transporte público é patético. Qualquer um que já viveu em um lugar com transporte público de qualidade sabe que carros são ineficientes, caros e até desconfortáveis na experiência como um todo.

    Transporte público traz benefícios econômicos, ecológicos e de qualidade de vida. Ciclovias não são tão simples. Uma transição precisa ser gradual e muito bem executada, dados os impactos em qualidade de vida, acidentes e economia (que não é uma coisa etérea – faz com que as pessoas não consigam comprar comida ou remédios). Particularmente, tenho ceticismo em atribuir aos profissionais do setor público do Brasil a tarefa de uma transição gradual e muito bem executada.

    Ainda vale lembrar que hoje, e cada vez mais no futuro, muitos não terão condições físicas de andar de bicicleta. Imagino que metrôs não sejam “cool” o bastante para capturar a imaginação dos leitores…

  38. Marcos Eliziario

    -

    15/09/2014 às 11:50

    Area de Copenhagem : 83 Km²
    Área de São Paulo: 1563 Km²
    População de Copenhagen: 590.000
    População de São Paulo: 11.320.000

  39. Gustavo

    -

    15/09/2014 às 11:50

    Jumentinho a reportagem não é sobre iphone e se voce realmente entrar no site de operadora de celular na dinamarca existe plano de 54 euro ao mes e o iphone de graca. seu brasileiro

  40. george

    -

    15/09/2014 às 11:34

    A Dinamarca é na verdade uma ditadura comunista petista bolivariana que inclusive adota o vermelho em sua bandeira. Os impostos altíssimos, o iPhone lá custa muito mais do que em Miami, um roubo! Quem fala bem da Dinamarca é gente que simpatiza com o socialismo, o anarquismo, o cliclismo e demais manifestações do mal. Será que ninguém vê isso? ;-)

  41. Pedro

    -

    15/09/2014 às 11:10

    Excelente texto, Fica a dica paulistanos!
    A ocupação de carros nos espaços funciona como um gás e não como um líquido como é o natural de se pensar. Ou seja,o volume dos carros não é reduzido com a criação de mais vias, pois assim como um gás tende a ocupar o espaço que lhe for dado instantaneamente.

  42. Carolina

    -

    15/09/2014 às 11:09

    Não só propaganda de posto de gasolina, mas num governo que visa o crescimento da economia apenas através das industrias automobilísticas, investir em bicicleta, ciclovias e educação no transito é perda de tempo! Anos luz atrasados!

  43. Pedro

    -

    15/09/2014 às 11:07

    Excelente texto, Fica a dica paulistanos!
    A ocupação de carros nos espaços funciona como um gás e não como um líquido como é o natural de se pensar. Ou seja, o volume dec

  44. Cláudio Santos

    -

    15/09/2014 às 11:03

    Legal demais o texto. Bom pra conhecer melhor Jan Gehl, que lá atrás já pensava como só estamos pensando agora.

  45. Luiz Carlos Hummel manzione

    -

    15/09/2014 às 10:59

    Quando e se nos transformarmos num povo educado e civilizado teremos tudo isto que vimos no vídeo exposto. Mas duvido que isso venha a acontecer .

  46. Alexsander Fernandes

    -

    15/09/2014 às 10:53

    Até que enfim a Veja publicou uma matéria em sua história que eu tenho o orgulho de compartilhar hein… Se até a Veja está assim, acreditar que no impossível fica mais fácil.

  47. Arbel

    -

    15/09/2014 às 9:11

    Somos um pais tropical q ñ aproveita essa condição. Nossas praças, bares, restaurantes, devem “receber” os cidadãos. Praças devem ter cafés, lanchonetes, arvores e bancos. Nosso conceito esta errado. Vamos aprender com as experiencias positivas dos outros.

  48. Marcelo

    -

    15/09/2014 às 1:34

    Excelente texto, mas ao mesmo tempo, ao terminar de lê-lo, vejo duas propagandas nesta página: Land Rover – Grand Brasil e Cherry Nova Fábrica. Algo está errado!

  49. Eduardo

    -

    14/09/2014 às 23:33

    Olha,enfim um bom texto nessa revista. Achei que nunca fosse acontecer.Não tem nada a acrescentar.Vamos pedalar e trabalhar por uma cidade mais humana

  50. Anderson

    -

    14/09/2014 às 22:58

    Denis, seus textos são ótimos, o acompanho de outra publicação e sempre tenho uma boa reflexão ou uma boa sacada com eles. Agradeço a matéria.

  51. Alex Bittencourt

    -

    14/09/2014 às 21:57

    E se depender do PSDB, a gente continua nesse atraso.

  52. Bill

    -

    14/09/2014 às 21:56

    Isso escrito em 2010 e hj a elite paulistana cospe fogo de ódio contra as ciclovias…kkk

    Vai Haddad!!! Mostra quem manda nessa bagaça!!

  53. Humberto Cosentine

    -

    14/09/2014 às 18:01

    Bom caminho! E se nós transformarmos o Minhocão em uma enorme e exclusiva ciclovia? Poderíamos até diminuir a largura do monstrengo, melhorando bem a qualidade de vida dos apartamentos vizinhos. E seria uma imagem que certamente influenciaria positivamente quanto à aceitação de mais ciclovias.

  54. Irene Lima

    -

    03/04/2014 às 16:46

    Eu quero que a minha cidade tenha ruas assim.
    Eu quero que as as pessoas venham em primeiro lugar.
    Eu quero viver sem medo de ser atropelada.
    Eu quero ruas assim

  55. carlos

    -

    01/04/2014 às 14:50

    Não é preciso ser dinamarques para ver o quanto é insano o trafego no Brasil. Se houve mais pessoas pensante no interesse publico,não teriamos tantos acidentes e mortes. Basta ter um pouco de educação que as ciclovias funcionariam muito bem e que nas cidades houvessem mas espaços para caminhar.

  56. Walter Ferreira

    -

    31/03/2014 às 21:47

    Não é preciso ser Dinamarquês ou imitar qualquer outra nacionalidade! O importante é valorizar a dimensão humana da cidade; convertê-la em espaço/ambiente de convívio humano.

  57. Lucas

    -

    26/03/2014 às 20:45

    Pra cidades que nao sao planas, elevador de bicileta: http://www.cycletech.com.br/index.php?route=module/blog/view&blog_id119

  58. Mario

    -

    08/11/2013 às 19:16

    Que a história daquele jovem promissor na Dinamarca se repita na redação da Revista Veja.

  59. Rogerio

    -

    08/11/2013 às 19:02

    A idéia é ótima, porém faltou dizer que Copenhage, tanto naquela época como agora, tem um transporte público muito eficiente e confortável. Além disto é uma cidade plana.
    Só elogiar e propor o mesmo aqui não resolve. É apenas conversa vazia.
    Antes de propor o mesmo para nós devemos resolver o problema do transporte público. E isto é ainda mais agravante em cidades que não são planas. Não podemos incentivar (e dependendo da situação podemos usar o termo forçar) as pessoas a deixarem os carros em casa sem que sejam oferecidas opções viáveis de transporte público tais como trens urbanos decentes, ônibus decentes e uma malha de metrô que realmente cubra toda a cidade. Sem estas medidas fica difícil inventivar as pessoas a deixarem os carros em casa, porque só bicicleta não resolve.

  60. Ronaldo Ribeiro

    -

    02/09/2013 às 14:23

    Na minha cidade, uma das ruas principais, há poucos anos houve uma luta parecida, cidade antiga, rua estreita, calçadas mais estreitas ainda, solução, transformar num belo “calçadão”, a luta foi grande, no final, nem pedestres, nem motoristas venceram, a opção foi “rachar” a diferença, deixou-se uma largura de 3,30 metros no meio da rua para os carros passarem e acabou com o estacionamento dos ambos os lados, “esticando” a calçada sobre a rua.

  61. Fernanda

    -

    22/08/2013 às 13:21

    Adorei a matéria!!! Quando o Brasil vai acordar?

  62. Fernando Halfeld

    -

    21/03/2013 às 11:18

    Há alguns anos, por causa de uma dívida, fiquei sem a poupança (que eu guardava para comprar uma moto) e meu carro. Passei a usar a bicicleta. Como já tinha o hábito de pedalar um pouco quase todo dia, acabei me acostumando: hoje só pego ônibus em dia de chuva. Bicicleta é muito mais saudável e mais barato do que qualquer outro meio de transporte. Não dê ouvidos à maldade alheia: Vá de Bike!

  63. Wagner Rocha

    -

    29/11/2012 às 20:21

    Fantastico.
    Pena que não vou viver mais 500 anos para ver isto aqui no nosso Brasil

  64. Pedro

    -

    10/09/2012 às 11:03

    bicileta é o canal pras cidades

  65. johny

    -

    06/09/2012 às 10:46

    propaganda de posto de gasolina só não, é propaganda do governo que se sustenta com os impostos da venda e fabricação de veículos em números bizarros

  66. Karen

    -

    06/09/2012 às 10:37

    Concordo plenamente. Eu deixaria muitas vezes o carro em casa se houvesse outro meio de chegar ao meu destino com um mínimo de conforto. Gastaria muito menos! Mas do jeito que está e impossível.
    Ir para um ponto de ônibus, esperar entre 10 e 40 minutos (sim, nunca sabemos quanto) e pegar um lotado, com duas crianças mais mochilas não é viável…

  67. M V

    -

    04/09/2012 às 18:38

    A maioria das cidades brasileiras não tem planejamento urbano.
    A situação hoje é gritante, pois as prefeituras não criam nem mesmo infra-estrutura mínimas para os novos bairros e políticos inescrupulosos estimula e fomenta a industria da invasão de terrenos, bairros inteiros nascem do caos, com lotes pequenos e desordenados, com ruas estreitas e desalinhadas. Um verdadeiro absurdo.
    Vias, lotes e calçadas que deveriam obedecer códigos de posturas municipal e federal são flagrantemente criadas irregularmente e ignorados pelos poderes responsáveis.
    Em função desse abandono e desrespeito pelo poder publico, atualmente temos o caos no trânsito, e bairros que mais parecem formigueiros em sua maioria favelas e invasões.

  68. Verônica

    -

    03/09/2012 às 11:53

    Precisamos urgentemente de um arquiteto para ‘Copenhaguizar’ Brasília. A cidade mais verde e menos pró-pedestre que conheço…Os fãs dessa cidade planejada, da qual gosto muito, que me desculpem, mas ela combina bem com a ideia equivocada que você colocou, Burgierman: brasileiro adora carro.

  69. Carolina Leite da Silva

    -

    30/08/2012 às 4:10

    AÍ um bom exemplo de uma boa iniciativa: http://cidadesparapessoas.com.br/o-projeto/jan-gehl/ :)

  70. Pacata cidadã

    -

    29/08/2012 às 17:29

    Faltou só uma pesquisa para, como disse o Pacato Cidadão, verificar que em Curitiba isso foi feito na Rua das Flores e será feito novamente na Cândido de Abreu. Curitiba pode ostentar um falso título de cidade modelo mas merecia ter ao menos este “esforço” reconhecido (ainda que hoje em dia seu calçadão seja mais perigoso à noite do que a pior das ruas do subúrbio).

  71. pacato cidadão

    -

    29/08/2012 às 16:49

    Acho leviano essa afirmação “Nós não somos dinamarqueses. Usar espaços públicos é contrário à mentalidade brasileira.” Só prova que o brasileiro gosta de ostentar os outros e malhar o companheiro.

  72. pacato cidadão

    -

    29/08/2012 às 16:44

    A grama do vizinho é sempre mais verde. A nossa não interessa

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_das_Flores_(Curitiba)

  73. helga danielsen

    -

    29/08/2012 às 13:45

    Nao existe comentário além de concordar com tudo que seu artigo diz. Brasileiro não sabe o que é bom para ele mesmo!

  74. Luciano Aguiar

    -

    29/08/2012 às 12:38

    Pois é.. Sobre comparar um lugar com outro (por exemplo Copenhagen e uma cidade brasileira). não dá pra fazer isso muito bem.. Mas dá pra dizer que, com TODA certeza, alguma coisa pode ser feita, sim.

    QUAL a justificativa pra cada carro levar UMA pessoa só, quando as duas poderiam ir numa viagem só, com o MESMO carro??
    Por exemplo, um casal que sai para seus respectivos trabalhos que ficam praticamente na mesma rua e cada um vai em um carro DIFERENTE.

    Isso é BEM o espírito brasileiro de boa parte da classe média, onde o STATUS é MUITO mais importante que o bem comum.

    ¬¬

  75. Alex Neves

    -

    28/08/2012 às 21:45

    Acho isso tudo muito legal também, e até apoio idéias como essa. Mas contrapondo ao que comentaram de SP: NÃO EXISTE como comparar. Pelos dados do wikipedia: Copenhagen tem uma uma área total metropolitana de 3030 km² e aprox 1.9 milhões de pessoas. SP (area metropolitana) tem 7,943.818 km² e aprox 19.9 milhões de pessoas! É infinitamente maior e mais densa. Impossivel fazer essas grandes distâncias de bike, como em muitas cidades da Europa onde até o trabalho é perto. No caso de NYC e London, e só comparar a malha ferroviária e de metrô deles…Nao precisa-se de carro lá mesmo, pq o metro faz as grandes distâncias e as pequenas, se quiser, pode ser feito de bike. Em SP, enqt nao tiver metrô decente, não tem como…

  76. Juliana Mafra

    -

    28/08/2012 às 19:41

    Em porto de galinhas – PE fizeram o centro apenas para pestres e livre de carros! Muito agradavel de se passear!

  77. Juliana Mafra

    -

    28/08/2012 às 19:40

    Em porto de PE fizeram o centro apenas para pestres e livre de carros! Muito agradavel de se passear!

  78. Charles Vieira de Melo

    -

    28/08/2012 às 8:42

    Acho que educação se conquista. Podemos adquirir essa educação tanto no transito qto generalizada. A necessidade transforma o homem. Atualmente necessitamos de mudanças comportamentais no que diz respeito a deslocamento. Se as magrelas são a melhor opção até então, mudança já.

  79. Gilberto Luiz dos SantosCordeiro

    -

    20/08/2012 às 17:22

    Existe uma diferença brutal: Não temos educação, nem no transito nem na vida em geral, e infelizmente tá faltando nas escolas também. Assim temos leis, mas que caem em desuso, ou não são cumpridas, ou não temos punição forte o suficiente para assegurar a segurança do pedestre e do ciclista, nem mesmo do condutor dos veículos automotores. Talvez aplicar a verdadeira democracia seja o início de uma mudança: educação e saúde de qualidade para todos…e sem cotas!!

  80. Ana Claudia

    -

    12/08/2012 às 18:52

    Outro dia, em São Paulo, conversando com um motorista de taxi, tentando entender o caos do trânsito, ponderei que talvez a construção de ciclovias pudesse ser uma das soluções para o problema do congestionamento. Ouvi dele: “dona, paulista é muito preguiçoso”. E assim se vão alimentando crenças, as mais estapafúrdias, e as pessoas vão acreditando. Moro no Rio, amo andar de bike, e acho que a solução é a magrela, não tenho a menor dúvida disso.

  81. Koiti Yoshimura

    -

    10/08/2012 às 14:41

    Achei muito interessante , inclusive porque eu pedalo pela cidade e também com um grupo como nightbiker; Já comentei antes em outros textos e aqui digo a mesma coisa, isto é; Essa questão envolve respeito e educação da população e agora acrescento a questão da peculiaridade de cada cidade, de como se desenvolveu até hoje; Acho que o Gehl teria muita dificuldade em implantar o modelo dele aqui em São Paulo pelo tamanho, pela forma como cresceu , sem nenhuma preocupação urbanística ,privilégio para carros ,carência em outras modalidades de locomoção , nenhuma preocupação na preservação histórica , e falta de interesse político ; tudo isso mais a falta de educação e respeito pelos demais de grande percentual de brasileiros.

  82. Ana Freire

    -

    26/06/2012 às 17:23

    Olá, Denis. Muito interessante esse texto. Quem dera mais gente pensasse assim. Obrigada por dividir suas ideias conosco!

  83. Rodrigo Shoiti Assakawa

    -

    23/06/2012 às 22:25

    Parabéns Denis por essa matéria!!!Sei o quando é difícil publicar matérias relacionadas ao uso da bike como meio de transporte nesse mundo capitalista que vivemos…. “ainda mais nos paises onde o governo e os meios de comunicação são sustentados por petróleos e por quatro rodas!!!” Vamos lutar por nossas cidades e tornar mais humana!!!

  84. Felipe Monteiro

    -

    18/05/2012 às 16:00

    Uma das melhores matérias que tenho lido ultimamente.
    É a mais pura verdade.Para que serve adorar carro em uma cidade desordenada? Brasília, a exemplo de várias outras cidades brasileiras, sofre com o transito caótico porque os políticos não se preocupam com as pessoas. Além disso, carece de pessoas educadas.

  85. Catarina Vitória

    -

    01/05/2012 às 5:19

    Seria ideal se esse texto virasse assunto semanal. Chegasse, em forma de palestra a arquitetos, engenheiros, urbanistas, escolas! O Brasil iria agradecer muito…

  86. Alexandre

    -

    18/03/2012 às 21:42

    Denis, maravilhosa essa abordagem, as ruas são a extensão da casa, quando nos acolhem. Pensar assim relembra o sentimento quando as cidades amavam as pessoas, assim como vi numa camiseta “Berlin Loves Me”! postei no nosso Face “Cradle to CradleC Brasil” https://www.facebook.com/C2CBrasil

  87. Leonardo

    -

    17/03/2012 às 19:47

    Pela primeira vez em (muitos) anos leio alguma coisa na Veja que faz algum sentido.

  88. Lekkerding

    -

    17/03/2012 às 16:18

    Eu acho o brasileiro sedentário no quesito transporte. Acho mesmo. Se assim não fosse, as coisas nesse quesito não seriam tão precárias e caras.
    Talvez seja no mínimo interessante começar a mudar de idéia. Mas é o Brasil, como o texto aponta. Talvez, daqui 50 ou 100 anos (se houver planeta até lá), as pessoas comecem a pensar.

  89. Carol

    -

    15/03/2012 às 19:53

    Eu nem acho que brasileiro goste tanto de carro assim… acho que brasileiro “precisa” de carro pra se sentir mais seguro. Ou se esqueceram da violência no nosso país? Primeiro que ajeitem o caos da violência, dps façam ciclovias etc… aí sim a coisa anda como deve ser. ;)

  90. Gustavo

    -

    14/03/2012 às 19:55

    Sensacional. Bem escrito, bem argumentado, preciso. Não consigo acreditar que ainda exista gente pró-carro com o caos que as cidades estão enfrentando.

  91. Teo Fernades

    -

    13/03/2012 às 20:21

    De fato, onde o carro vai, a vida acaba. Como é boa uma praia onde o carro não chega, por exemplo.
    Vamos lá povo brasilis, bóra trocar gasolina por oxigênio!

  92. Paulo Barreto

    -

    12/03/2012 às 22:37

    Visitei e aprovei os espaços para pedestres e bicicletas e menos carros em Copenhague, Sidney, Londres e Nova Iorque.
    Semana passada odiei os engarrafamentos em São Paulo.

  93. Gustavo

    -

    12/03/2012 às 11:01

    Sensacional. Parabéns!

  94. Serafina

    -

    11/03/2012 às 10:39

    Porto Alegre está muito necessitada desta consultoria.Apenas ciclovias seria injusto com os idosos, já que as pessoas estão vivendo mais, mas acredito que trens seriam bem vindos.

  95. Verdadeiraitalia blog

    -

    09/03/2012 às 20:46

    Cara,isso nao é coisa do Brasil nao.Parece mais coisa da Italia.Pra quem nao sabe nem toda Europa é igual e tem muito pais mais antigo que o Brasil com essa mentalidade atrasada.Parabéns pela reportagem,mais ciclovias e também ferrovias.Isso ajudaria em muito o Brasil.Temos que questionar e fazer a nossa parte.Ponto positivo pra Veja pela reportagem.

  96. Rodrigo Hisgail

    -

    09/03/2012 às 9:22

    Denis, o texto é de arrepiar!!! Nós temos consições de fazer muito, e muito melhor também!

    Abs

  97. Marcos F

    -

    08/03/2012 às 16:03

    Desculpe-me denis, mas não é verdade.
    A Rua Augusta, no auge dos anos 68 se transformou em calçadão, com carpete cor de grama … e não deu certo. Não foi falta de vontade.
    São Paulo tem importantes calçadões, você sabe, no centro.
    É grande demais – nós não somos dinamarqueses, mas já fomos “novos”.

  98. Tolstoy Cardoso

    -

    08/03/2012 às 13:51

    Parabéns pelo texto. Além de Copenhagen, Amsterdam é um exemplo de política de transporte. Ainda tenho esperanças de um dia ver nosso país se preocupar primeiro com a vida, depois com os espaços e prédios. http://www.mistertube.com.br/2011/12/holanda-o-paraiso-das-bicicletas.html

  99. Anonymous

    -

    07/03/2012 às 23:53

    Palavras muito bem escritas. Parabéns!

  100. Cristina Aragpon

    -

    07/03/2012 às 15:57

    Oi Denis

    Reproduzi seu texto em meu blog de trânsito
    http://www.ibahia.com/a/blogs/transito/2012/03/07/aqui-nao-e-dinamarca-ou-nao/

  101. Ligia

    -

    07/03/2012 às 15:31

    Só posso dizer que adorei!

  102. Lucy Marcucci

    -

    07/03/2012 às 13:14

    Adorei! é isso mesmo. Adora nada, meu filho, presta atenção. Isso é propaganda de posto de gasolina ou melhor ainda de Montadora automobilistica.

  103. Laura Escorel

    -

    07/03/2012 às 12:34

    Grande Denis!

  104. PAULO

    -

    06/03/2012 às 20:20

    É, realmente, brasileiros adoram carros, mas atualmente não estamos podendo usá-los, Pois compramos carros potentes e confortáveis para andarmos a 2km/h. Assim é melhor caminhar.

  105. Cristina Aragpon

    -

    06/03/2012 às 17:55

    Olá Denis

    Tudo o que posso dizer é que “Guehlaniar” faria muito bem a todos nós abaixo do Equador.
    Tive a felicidade de conhecer o Professor e Mestre Jan na Dinamarca e posteriormente recebe-lo aqui em Salvador, onde por 5 dias ( detalhe : veio sem cobrar um centavo) encantou a todas as plateias que selecionamos para proferir suas palestras na linha de “cidades para pessoas”. Na última palestra, que seria só para técnicos, os estudantes de arquitetura e urbanismo, (presentes no dia anterior em palesta na UFBA), me convenceram quase chorando, a duplicar o salão na última hora e o número de aparelhos de tradução simultânea.
    Com sua simplicidade encantou a todos e plantou aqui uma semente da concepção de que as cidades devem ser para as pessoas e não para carros. Visitou conosco alguns locais de Salvador e deu valiosas opiniões. Pena que nossos dirigentes não tenham tido a sensibilidade de aproveita-lo melhor. Quem sabe nos próximos governos….
    Tenho falado recorrentemente em Jan Gehl no meu blog de trânsito no ibahia.com. Um espetáculo de arquiteto e urbanista.

  106. Ivan

    -

    06/03/2012 às 17:11

    Blog interessantíssimo sobre o assunto:
    http://cidadesparapessoas.com.br/

  107. Cristina

    -

    06/03/2012 às 16:32

    Minha filha de 23 anos e moradora de São Paulo se locomove de bicicleta o máximo possível, ela faz isso desde que veio da França, onde morou por 1 ano. Ela só andava de bike por lá, e em Amsterdam também, onde a maioria das pessoas só andam de bicicleta, e até nas baladas noturnas os jovens vão de bicicleta.

  108. Luiz

    -

    06/03/2012 às 16:19

    Ótimo texto. “Quem planta avenidas, colhe congestionamentos”!

  109. Júlio

    -

    06/03/2012 às 13:52

    Hoje, 19hs, pra quem for de São Paulo, bicicletada às 19hs na Paulista. Pra quem for de outras cidades, veja se a sua vai ter. Quem puder, engrosse a “Massa”!

  110. Andreia

    -

    06/03/2012 às 12:56

    Texto curto e muito objetivo. Vamos seguindo adiante, nos mobilizando em prol de um mundo com menos morte, menos motor, menos odor… e mais amor! Parabéns!

  111. Caio

    -

    06/03/2012 às 8:08

    Valeu pela reportagem, Denis. Espero ler algo desse nível na Veja de domingo, como crítica ao que aconteceu na paulista. Será que a editora abril abraça a causa?

  112. Renato Fuzz

    -

    06/03/2012 às 6:54

    fantástico! Fiquei com inveja ao ler. Que desalento a forma como tratamos os recursos públicos e naturais. Ainda sem a perspectiva de uma mudança pra melhor, vamos nos espremendo em engarrafamentos que tiram a nssa saúde e nosso tempo.

  113. Diego

    -

    05/03/2012 às 23:20

    O cara nao é visionário. O que ele tem é sensatez. Pra mim isso que ele fez é obvio, mas pra maioria nao. A diferença é que a populaçao de lá é mais inteligente e madura que a daqui, por isso

  114. Michel

    -

    05/03/2012 às 22:37

    Só um visionário Jan Gehl para ver ‘além da normose’ que impera na maioria da população, causando uma miopia coletiva como a que vivemos hoje no Brasil. Estamos só começando… o brasileiro (esperto) está cansando de fumaça e engarrafamento. Até que em fim!

  115. Felipe

    -

    05/03/2012 às 21:45

    Acho q o sistema de bicicletas do itau que foi implantado recentemente no Rio irado. Não há como esperar que o Rio seja igual copenhagen, que é uma cidade muito densa, ou seja, muita gente em pouco espaço. Lá tudo é relativamente muito perto. E com o frio que faz, ninguem sua na bike.
    No Rio, territorialmente muito maior, o percentual de pessoas que conseguem incorporar a bike pra ir ao trabalho é muito menor. E além da distância, faz um calor terrivel aqui!!! Quem trabalha de terno vai fazendo sauna no caminho…hahaha

  116. Renato

    -

    05/03/2012 às 20:27

    Acabei de voltar de Copenhagen, essa rua é espetacular. Comércios, pedestres, bicicletas, funcionando em harmonia durante o dia inteiro, inclusive de madrugada.O que falta no Brasil é alguém com essa visão, atrasada “somente” alguns poucos anos e o mais importante mudar a mentalidade das pessoas, porém isso é outro problema, para outra discussão.

  117. Djalmo da Silva

    -

    05/03/2012 às 18:22

    Temos leis para construção de ciclovias e não são cumpridas. O povo deve exigir que sejam implantadas. É muito carro na rua.

  118. guilherme

    -

    05/03/2012 às 17:12

    a melhor saída é o aeroporto.

    no brasil as coisas são resolvidas por ignorantes na churrascaria e/ou no puteiro.

    (ps. o texto é otimo).

  119. Bruna

    -

    05/03/2012 às 16:51

    A matéria é interessantíssima, visto que, nós brasileiros sofremos tanto com o trânsito tanto dos transportes públicos quanto dentro de carros próprios. só espero chegar o dia que as autoridades compententes dentro da area consiga um olhar e posicionamento moderno, como os dinamarqueses! =D

  120. Bruno SL

    -

    05/03/2012 às 15:41

    Olá, alguns comentários ao final foram realizados automaticamente por spammers. O google tende a diminuir o rank de páginas com links como este.

    Adorei o artigo e espero ter ajudado.
    Bruno

  121. Luiz

    -

    05/03/2012 às 12:30

    Excelente matéria.
    Aos poucos estamos despertando para esse assunto. Será que dá tempo?

  122. João Hermes

    -

    05/03/2012 às 9:44

    Galera, a reportagem é perfeita, não podemos ser rótulo de revendedora de carros e muito menos de postos de gasolina, é provado que as cidades que melhora suas causadas e alargam as pessoas caminham mais e onde tiver ciclovias aumenta o número de ciclista, mas infelizmente ainda tem outro agravante que pior de todos é que o pouco que tem também é pouco respeitado, é isso aí, não vamos fica nessa, sempre que podermos vamos nos fazer ser houvidos.

  123. tereza

    -

    04/03/2012 às 16:50

    Seria Maravilhoso transformar parte das ruas em ciclovia, seria maravilhoso o poder público agir com firmeza contra os motoristas, motoqueiros e ciclistas e pedrestres que fazem do trânsito o seu ou o nosso inferno. Ah! como seria fantástico os pedestres obedecerem que só devem atravessar as ruas na faixa e com o farol verde ao seu favor e que as regras de trânsito também fossem cumpridas pelos demais usuários via pública. Com a palavra os médicos , os cirurgiões e fisioterapeutas, com a palavra os diretores dos hospitais públicos para dizer sobre o terror causado por essas criaturas que fazem da via pública o caos das suas vidas. Certamente, os médicos vão dizer que se não mudar e humanizar a forma de transitar nas cidades o atendimento de saude em breve vai explodir e deixar de atender pacientes com outras necessidades visto que a demanda ao atendimento de acidentados está causando desfalques radicais para outros adendimentos de urgêcia, seja em São Paulo, seja em qualquer Capital ou Cidade mais populosa do país. Só para lembrar , recentimente na Capital de São Paulo, o Governo Estadual e Municipal usou da força bruta para retirar da cracolândia viciados em drogas, foi uma operação de guerra , para não dizer inaceitável , diremos que foi absurda, selvagem e desonesta. Essas mesmas autoridades, deixaram anos a fio, tudo aquilo acontecer sem qualquer preocupação ou ação positiva contra aquela barbaridade. A sociedade de São Paulo, também teve sua parcela de culpa, fechou os olhos para o que acontecia, só sabia se indignar e reclamar , mais por medo de assaltos, crimes ou desvalorização dos seus imóveis e também da zona comercial, do que pela degradação social existente. Enfim, já que não somos selvagens, é hora começarmos um novo rítmo de vida , educar com firmeza motoristas, motoqueiros , ciclistas e pedestres. O poder público precisa agir com firmeza, quando ele quer faz. Precisa mobilizar a sociedade em torno dessa questão e corrigir as barbaridades cometidas por todos. Convocar a cidadania para uma ação educadora e se for o caso até punitiva. Educar motoristas, motoqueiros, pedestres e ciclista para exercer um novo comportamento , cada um cuidando do próximo, obedecendo as regras de trânsito e de civilidade, por exemplo: Está mais do que na hora esclarecer aos ciclistas que o uso das calçadas é para os pedestres e não para o trânsito de bicicletas, está mais do que na hora de corrirgir essa prática enquanto é tempo , ela está se tornando visível e exagerada e o que é o pior, os ciclistas descaradamente apresentam a deculpa criminosa que usam as calçadas porque não querem correr risco de vida na via pública. Muito bem! E o que nós os pedestres temos haver com isto? Eles sabem ou não que as calçadas são de uso exclsivo dos pedrestres. Infelizmente, parece que não! Essa prática a cada dia está se tornando mais intensa e também ao “deus dará”, sem qualquer política de fiscalização ou correção por parte das autoridades, elas fecham os olhos e os pedestres que se virem e corram riscos. Que se danem ! Pois bem! Essa barbaridade em breve poderá se tornar um grande e grave problema, aos poucos esse descaso está fazndo das calçadas ciclovias, do mesmo modo que as ruas da cracolândia se tornaram perigosas para as pessoas que não faziam uso do crack. Fica aqui o alerta, a situação precisa ser controlada enquanto é possível, enquanto é controláve. Vale salientar que nós brasileiros, (inclusive eu), somos perniciosos por natureza, só pensamos na solução do nosso interesse.Portanto, solucionar essa prática perigosa e também crimonosa é possível enquanto é insignificante e no início , é como cancer, se tratado no início o paciente pode ser curado.
    Outro ponto importante é sobre ação dos ladões ciclistas que se utilizam das calçadas para cometerem pequenos furtos, já presenciei vários assaltos aqui em Higienópolis, principalmente nas calçadas do Parque Buenos Aires a menos de 100 metros do Quartel da Polícia na AV: Angélica.Por último uso da ESPERANÇA DA CONFIANÇA, no sentido de que nós os moradores de HIGIENÓPOLIS estejamos sempre em alerta para que não aconteça ao Parque Buenos Aires o mesmo que aconteceu com à Praça Marechal, o descaso do poder público fez daquele local ao cair da noite um antro de drogados e de ladões, principalmente após ao suposto desmanche da cracolândia , o problema foi apenas afastado daquela região para outros locais, não será aquele modelo de ação que vai trazer a solução problema. Tudo leva tempo e impões uma ação humanizadora e continua.Eu quero acreditar que sem violência, porém com firmeza é possível solucionar os nossos tantos problemas, pricipalmente se a sociedade se fizre presente , não podemos deixar que terror faça como está fazendo de nossas cidades um campo minado , uma praça de guerra. Alô Governador! Alô Prefeito! Alô Sociedade! Acorda! Aqui não é Dinamarca! Mas podemos viver melhor e mais humanamente.

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