Filipinas

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Repúbliká ng̃ Pilipinas (filipino)
Republic of the Philippines (inglês)

República das Filipinas
Bandeira das Filipinas
Brasão de armas das Filipinas
Bandeira Brasão de armas
Lema: "Maka-Diyos, Maka-Tao,
Makakalikasan at Makabansa" (fi)

("Por Deus, Pelo Povo, Pela Natureza e Pelo País")

Hino nacional: "Lupang Hinirang" ("Terra Escolhida")
Gentílico: filipino(a)[1]

Localização República das Filipinas

Capital Manila
14° 35' N 121° E
Cidade mais populosa Cidade Quezon
Língua oficial Filipino e inglês ¹
Governo República presidencialista
 - Presidente Rodrigo Duterte
 - Vice-presidente Leni Robredo
 - Presidente do Senado Vicente Sotto III
 - Presidente da Câmara dos Representantes Gloria Macapagal Arroyo
 - Presidente do Supremo Tribunal de Justiça Antonio Carpio
Independência da Espanha e dos Estados Unidos 
 - Declarada 12 de junho de 1898 
 - Reconhecida 4 de julho de 1946 
 - Constituição atual 2 de fevereiro de 1987 
Área  
 - Total 300.000 km² (71.º)
 - Água (%) 0,6
 Fronteira fronteira marítima com Taiwan (N), Palau (SE), Indonésia (S), e Malásia (SW)
População  
 - Estimativa para 2017 103 995 000[2] hab. (12.º)
 - Censo 2009 91 983 000 hab. 
 - Densidade 292 hab./km² (27.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 - Total US$ 694,615 bilhões*[3] 
 - Per capita US$ 6 985[3] 
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 - Total US$ 289,686 bilhões*[3] 
 - Per capita US$ 2 913[3] 
IDH (2017) 0,699 (113.º) – médio[4]
Gini (2006) 43[5]
Moeda Peso filipino (PHP)
Fuso horário (UTC+8)
 - Verão (DST) não observado (UTC+8)
Clima Tropical úmido
Org. internacionais ONU, OMC, MNA, ASEAN, União Latina, G20 (países em desenvolvimento)
Cód. ISO PHL
Cód. Internet .ph
Cód. telef. +63
Website governamental http://www.gov.ph/

Mapa República das Filipinas

1. Outros 19 idiomas regionais são reconhecidos

Filipinas (em filipino: Pilipinas, pronunciado: [ˌpɪlɪˈpinɐs]; em inglês: Philippines, pronunciado: [ˈfɪlɨpiːnz]), oficialmente República das Filipinas (em filipino: Repúbliká ng̃ Pilipinas; em inglês: Republic of the Philippines), são um vasto arquipélago da Insulíndia delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar de Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul, através do Mar de Celebes, e com o Vietnã, através do Mar da China Meridional. Também Palau se situa nas imediações, para sudeste. A sua capital é Manila, enquanto sua cidade mais populosa é Cidade Quezon, ambas fazendo parte da Grande Manila. O país é composto por 7 641[6] ilhas, que são categorizadas amplamente em três principais divisões geográficas: Luzon, Visayas e Mindanau. A sua localização, no Círculo de fogo do Pacífico, próximo da Linha do equador, faz as Filipinas propensas a terremotos e tufões, mas também dota-as com recursos naturais abundantes, colocando-as entre os países megadiversos. Com aproximadamente 300 000 quilômetros quadrados, as Filipinas são o 72º maior país do mundo.

Com uma população de mais de 100 milhões de habitantes, as Filipinas são o sétimo país mais populoso da Ásia e o 12º mais populoso do mundo. Um adicional de 12 milhões de filipinos vivem no exterior, o que representa uma das maiores diásporas do mundo. Várias etnias e culturas se encontram em todo o arquipélago. Em tempos pré-históricos, os negritos foram alguns dos primeiros habitantes do arquipélago. Eles foram seguidos por ondas sucessivas de povos austronésios. Vários reinos e nações foram estabelecidos no território, governados por datus, rajás, sultões ou lakans. O comércio com a China, com povos malaios, indianos e islâmicos também passou a ocorrer.

A chegada de Fernão de Magalhães, em 1521, marcou o início da colonização européia. Em 1543, o explorador espanhol Ruy López de Villalobos deu ao arquipélago o nome de Las Islas Filipinas, em honra de Filipe II de Espanha. Com a chegada de Miguel López de Legazpi, em 1565, o primeiro assentamento espanhol no arquipélago foi estabelecido, e as Filipinas se tornaram parte do Império Espanhol por mais de 300 anos. Isso resultou na propagação do catolicismo romano, que se tornou a religião predominante no país. Durante este tempo, Manila se tornou o centro asiático do Galeão de Manila, que partia desta com destino a Acapulco, no México, consolidando a frota da prata. No fim do século XIX, ocorreu a Revolução Filipina, resultando na Primeira República do país. Contudo, a Espanha não reconheceu a independência filipina e cedeu o território aos Estados Unidos. A Guerra Filipino-Americana eclodiu pouco tempo depois, seguida por um breve período de ocupação japonesa, durante a Segunda Guerra Mundial. A soberania das Filipinas só foi reconhecida em 4 de julho de 1946, pelos Estados Unidos.

O grande tamanho da população do país e o potencial econômico a levaram a ser classificada como uma das potências regionais do Sudeste Asiático. Entretanto, o país ainda enfrenta notáveis problemas sociais, além de baixo PIB per capita e alta dívida pública. É um membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial do Comércio (OMC), Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e Cúpula do Leste Asiático (CLA).

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História das Filipinas

Primeiros povos[editar | editar código-fonte]

Muitos historiadores acreditam que as Filipinas foram colonizadas no Paleolítico, quando um povo asiático atravessou por meio de embarcações de madeira o caminho que leva à região. Descobertas mais recentes parecem indicar que as ilhas podem ter sido habitadas desde a era pleistocênica.

A primeira grande corrente migratória chegou a essa região através do sul. Acredita-se que esses imigrantes eram de origem indonésio-caucasiana, possuindo um grau de civilização mais adiantado que as tribos nativas. Posteriormente, ocorreram mais duas grandes correntes migratórias. Cada nova corrente sucessivamente impeliu os habitantes originais a procurarem terra ao norte.

A corrente migratória seguinte, cujo apogeu foi no século XIV, veio do Império de Majapait e trouxe, consigo, a religião muçulmana.

Colonização europeia[editar | editar código-fonte]

Fernão de Magalhães, um navegador português a serviço do Rei de Espanha, durante a primeira viagem de circum-navegação, descobriu as ilhas em 1521. Ele procurava uma rota alternativa para comercializar especiarias, e chamou a região de San Lázaro. Ao chegar na Ilha de Cebu, convenceu o chefe local Humabon e outros 800 nativos a se converter ao catolicismo. Posteriormente, tentou a mesma ação na Ilha Mactan, liderada por Lapu-Lapu, onde faleceu em 21 de abril. No arquipélago, seus nativos possuíam uma religiosidade na qual seus deuses eram associados à natureza. O catolicismo empregado sofria concessões, ou seja, ajustes de acordo com a cultura local, facilitando, assim, o domínio e aceitação desta religião naquele local. Um exemplo é o fato de muitos nativos considerarem, a sexta-feira, um mau-presságio, e os pescadores fazerem oferendas aos deuses com mutilações; sob o catolicismo, as oferendas passaram a ser feitas na sexta-feira santa.[7]

Em 1543, uma expedição de colonização, liderada por Ruy López de Villalobos, renomeou duas ilhas (Leyte e Samar) para Filipinas, em homenagem ao rei Filipe II. Este nome passou a ser usado para o arquipélago todo.[7] Os espanhóis estabeleceram sua capital em Manila a partir de 1571, garantindo seu domínio por mais de trezentos anos.

As Filipinas foram um importante entreposto comercial espanhol na Ásia, especialmente pelo comércio de tecidos e especiarias. No século XVII, os espanhóis construíram várias escolas, uma delas foi a Universidade de Santo Tomás (1611). O fim da rota comercial se deu em 1815, quando a Espanha ficou enfraquecida com a seguida perda do México e a guerra com os Estados Unidos.[7]

Durante o século XVIII, a região foi atacada por piratas chineses e havia a preocupação com a ocupação por colonizadores holandeses, portugueses e ingleses; tendo entre 1762 e 1764 a capital sido dominada pelos britânicos.

Domínio estadunidense e independência[editar | editar código-fonte]

O herói nacional das Filipinas, o linguista, escritor, artista, médico e cientista José Rizal iniciou um movimento de reforma. Ao mesmo tempo, uma sociedade secreta chamada Katipunan, chefiada por Andrés Bonifácio, começou a revolução, dando aos espanhóis a desculpa que precisavam para executar Rizal, que se encontrava em exílio em Dapitan, Mindanao (sul do país). Ele foi trazido a Manila para julgamento e condenado à morte, embora não se tenha prova de sua participação na revolta.

Sua morte, porém, estimulou ainda mais essa revolução, levando o General Emílio Aguinaldo a declarar no dia 12 de Junho de 1898 a independência do país e proclamar a primeira República das Filipinas.

Apesar de uma resistência com os moradores, as Filipinas acabaram sob domínio dos Estados Unidos, sendo explorado o comércio e mantidos centros educacionais sustentados por protestantes. Os novos ocupantes com o tempo passaram a serem bem recebidos. Mesmo assim, o catolicismo predominou. Em 4 de julho de 1946, a Independência do arquipélago foi reconhecida pelos governo norte-americano, apesar da influência ter se mantido: os filipinos lutaram a favor dos norte-americanos nas guerras da Coreia e do Vietnã e a predominância da língua inglesa (tendo significativa presença da língua espanhola e outras nativas).[7]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Imagem de satélite das Filipinas.
Ver artigo principal: Geografia das Filipinas

As Filipinas são um arquipélago de 7107 ilhas com uma área terrestre total de cerca de 300 mil km², localizadas entre as longitudes 116° 40' e 126° 34' E e as latitudes 4° 40' e 21° 10' N, entre Taiwan, a norte, o Mar das Filipinas a leste, o Mar de Celebes, a sul e o Mar da China Meridional a oeste. As ilhas costumam ser divididas em três grupos: Luzon, a norte, Visayas, no centro e Mindanao, no Sul. O movimentado porto de Manila, em Luzon (a maior ilha), é a capital do país e a sua segunda maior cidade, depois de Cidade Quezon.[8]

O clima é quente, húmido e tropical. A temperatura média anual ronda os 26,5 °C. Os filipinos costumam falar de três estações: o Tag-init ou Tag-araw (a estação quente, ou verão, que dura de Março a Maio), o Tag-ulan (a estação chuvosa entre Junho e Novembro) e o Tag-lamig (a estação fria, de Dezembro a Fevereiro).

A maior parte das acidentadas ilhas estava originalmente coberta por florestas húmidas. A origem das ilhas é vulcânica. O ponto mais elevado é o monte Apo em Mindanao, com 2954 m. Muitos dos vulcões do país, como o Pinatubo, estão activos. O país está também integrado na região de tufões do Pacífico ocidental e é atingido por uma média de 19 tufões por ano. Grande parte das ilhas encontra-se numa placa tectónica encravada entre as placas Euroasiática e do Pacífico - a Placa das Filipinas.

Biodiversidade[editar | editar código-fonte]

O Carlito syrichta, conhecido localmente como mawmag, um dos menores mamíferos do mundo.

Suas florestas tropicais e seus extensos litorais tornam as Filipinas o lar de uma grande variedade de pássaros, plantas, animais e criaturas marinhas.[9] O arquipélago asiático é considerado um dos dez países megadiversos do mundo.[10][11][12] Cerca de 1.100 espécies de vertebrados terrestres podem ser encontrados nas Filipinas, incluindo mais de 100 espécies de mamíferos e 170 espécies de aves que são endêmicas da região.[13] As Filipinas têm uma das mais altas taxas de descoberta de novas espécies de seres vivos do mundo, com dezesseis novas espécies de mamíferos descobertas nos últimos dez anos. Devido a isso, a taxa de endemismo no país subiu e provavelmente vai continuar a subir.[14]

Não há grandes predadores no território filipino, com exceção de cobras, como pítons, crocodilos-de-água-salgada e aves de rapina, como a águia-das-filipinas, considerada a ave-símbolo nacional e que os cientistas sugerem ser a maior águia do mundo.[15][16] O maior crocodilo em cativeiro, conhecido localmente como "Lolong", foi capturado no sul da ilha de Mindanao.[17][18]

Outros animais nativos incluem o musang, o dugongo e o mawmag, associado com Bohol. Com cerca de 13.500 espécies de plantas no país, sendo que 3.200 são exclusivas das ilhas,[13] as florestas tropicais filipinas apresentam uma grande variedade, incluindo muitos tipos raros de orquídeas e raflésias.[19][20]

Clima[editar | editar código-fonte]

Tufão Haiyan (conhecida localmente como Yolanda) em seu pico de intensidade.

As Filipinas têm um clima tropical marítimo que é geralmente quente e úmido. Há três estações: tag-init ou tag-araw, a estação seca e quente (ou verão) de março a maio; tag-ulan, a estação chuvosa, de junho a novembro; e tag-lamig, a estação fria e seca, de dezembro a fevereiro. A monção sudoeste (de maio a outubro) é conhecido como o Habagat e os ventos secos da monção nordeste (de novembro a abril), como Amihan. As temperaturas variam geralmente de 21 °C a 32 °C, embora possa ficar mais frio ou mais quente dependendo da época do ano. O mês mais frio é janeiro; o mais quente é maio.[8][21]

A temperatura média anual é de cerca de 26,6 °C.[22] Ao considerar a temperatura, a localização em termos de latitude e longitude não é um fator significativo. Seja no extremo norte, sul, leste ou oeste do país, as temperaturas ao nível do mar tendem a ser as mesmas. Altitude geralmente tem mais impacto. A temperatura média anual da cidade de Baguio, a uma altitude de 1.500 metros acima do nível do mar, é de 18,3 °C, o que a torna um destino popular durante os verões quentes do país.[22]

Localizada no chamado "anel de tufões", a maioria das ilhas enfrentam chuvas torrenciais anuais e trovoadas de julho a outubro,[23] com cerca de dezenove tufões no território marítimo do país em um ano típico, sendo que oito ou nove chegam a terra firme.[24][25][26] A média de precipitação anual é de até 5000 milímetros na costa leste montanhosa, mas inferior a 1000 milímetros em alguns dos vales.[23]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia das Filipinas
Densidade populacional por província (2009).

A população das Filipinas aumentou cerca de 28 milhões de pessoas entre 1990 e 2008, um crescimento de 45% nesse período.[27] O primeiro censo oficial foi realizado em 1877 e registrou uma população de 5 567 685 habitantes.[28]

Estima-se que metade da população resida na ilha de Luzon. A taxa de crescimento populacional foi de 3,21% entre 1995 e 2000, mas diminuiu para cerca de 1,95% para o período 2005-2010 e continua a ser uma questão controversa.[29][30] A idade média da população é de 22,7 anos, sendo que 60,9% tem entre 15 e 64 anos de idade.[31] A expectativa de vida ao nascer é de 71,94 anos, sendo 75,03 anos para as mulheres e 68,99 anos para os homens.[32]

Desde a liberalização das leis de imigração dos Estados Unidos em 1965, o número de pessoas nos Estados Unidos que tem ascendência filipina tem crescido substancialmente. Em 2007, havia uma estimativa de 12 milhões de filipinos vivendo no exterior.[33]

De acordo com as estimativas oficiais, as Filipinas atingiram 100 milhões de habitantes em 27 de julho de 2014, tornando-se o 12º país a alcançar este número.[2]

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

A Grande Manila é a mais populosa das 12 áreas metropolitanas das Filipinas e a 11ª mais populosa do mundo. Segundo o censo de 2007, a região tinha uma população de 11.553.427 habitantes, o que compreende 13% da população nacional.[34] Ao incluir os subúrbios de províncias adjacentes (como Bulacão, Cavite, Laguna e Rizal), a população da Grande Manila chega a 21 milhões de pessoas.[34][35]


Grupos étnicos[editar | editar código-fonte]

De acordo com o censo de 2000, 28,1% dos filipinos são Tagalog, 13,1% Cebuano, 9% Ilocano, 7,6% Bisaya/Binisaya, 7,5% hiligaynon, 6% bikol, 3,4% Waray e 25,3% declaram-se como "outra etnia",[36] que pode ser dividida ainda mais para identificar grupos não tribais mais distintos, como os Moros, Kapampangan, Pangasinense, Ibanag e o Ivatan.[37] Há também os povos indígenas como o Igorot, o Lumad, o Mangyan, o Bajau e as tribos de Palawan.[38] Negritos, como a Aeta e os Ati, são considerados um dos primeiros habitantes das ilhas.[39]

Os filipinos pertencem a vários grupos étnicos asiáticos classificados lingüisticamente como parte dos austronésios ou malaio-polinésios.[38] Acredita-se que milhares de anos atrás, povos aborígenes de Taiwan, de língua austronésicas, migraram para as Filipinas a partir de Taiwan, levando consigo o conhecimento de agricultura, eventualmente substituindo parte dos conhecimentos anteriores dos Negrito, que até então eram desempenhados unicamente nos grupos de ilhas.[40]

As Filipinas também abrigam comunidades de imigrantes de diversos lugares, como China, Espanha, México, Estados Unidos, Índia, Coreia do Sul e Japão.[41][42][43] Duas minorias não indígenas importantes são os chineses e os espanhóis. Os chineses, em sua maioria, são descendentes de imigrantes de Fujian, vindos ao país a partir de 1898. Embora não haja um número oficial, estima-se que 18 milhões de filipinos possuam ascendência chinesa parcial, decorrentes de pré-migrantes do período chinês colonial.[44]

Ao menos um terço da população de Luzon, bem como de algumas regiões de Visayas e Zamboanga, tem ascendência hispânica - a partir de diversos pontos de origem, que vão desde a América Latina até a Espanha.[45] Outras minorias não indígenas importantes são indianos, anglo-americanos e coreanos. Descendentes de casais mistos são conhecidos como mestiços.[46]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Religião nas Filipinas

No país, há uma separação constitucional entre igreja e estado. Como resultado da influência cultural espanhola, as Filipinas é um dos dois países da Ásia predominantemente católicos, sendo o outro Timor-Leste. Mais de 90% da população é cristã. Em 2011, estimou-se que 75,5 milhões de filipinos, ou cerca de 80% da população, professavam o catolicismo.[47][48] O Instituto Nacional de Estatística constatou que 2,45% da população nas Filipinas é afiliada com a Iglesia ni Cristo, tornando-se a terceira maior religião nas Filipinas e o segundo maior grupo cristão no país.[49][50] O restante pertence a outras denominações cristãs, como A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons), as Testemunhas de Jeová, o Reino de Jesus Cristo, Membros da Igreja de Deus Internacional e uma variedade de confissões protestantes, como a Igreja Independente Filipina, Igreja Adventista do Sétimo Dia e a Igreja Unida de Cristo nas Filipinas.[51][52] Algumas fontes mostram que o cristianismo é seguido por 85% da população do país.[53]

É o único país do mundo onde o divórcio é proibido.[54][55]

De acordo com a Comissão Nacional de Muçulmanos das Filipinas (NCMF), a partir de 2012 11% da população era mulçulmana, a maioria dos quais vivem em partes de Mindanao, Palawan, e o Arquipélago de Sulu - uma área conhecida como Bangsamoro.[56][57][58] Alguns migraram para áreas urbanas e rurais em diferentes partes do país. A maioria dos filipinos muçulmanos praticam o islamismo sunita.[59] Há registros de alguns muçulmanos ahmadiyya no país.[60]

Religiões tradicionais filipinas são praticadas por um número estimado de 2% da população,[50][61] compostos de muitos grupos indígenas e tribais. Estas religiões são muitas vezes sincretizadas com o cristianismo e o islamismo. O animismo e o xamanismo continuam presentes, através do albularyo, do babaylan e do hilot. O Budismo é praticado por 1% da população,[50][61] e a partir de 2010, juntamente com o taoísmo e a religião tradicional chinesa, era dominante nas comunidades chinesas.[57] Não há menor número de seguidores do hinduísmo, siquismo, judaísmo e Fé bahá'í.[62] Cerca de 1% a 11% da população é não religiosa.[50][61][63][64]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Política das Filipinas
Complexo Batasang Pambansa, na Cidade Quezon, sede da Câmara dos Deputados.

As Filipinas têm um governo democrático, sob a forma de uma república constitucional com um sistema presidencial.[65] O país é governado como um Estado unitário, com a excepção da Região Autônoma do Mindanau Muçulmano, que é em grande parte livre do governo nacional. Houve tentativas de mudar o sistema política do país para o federalismo, unicameralismo e parlamentarismo desde a administração Ramos.[66][67]

O presidente tem a função de ser o chefe de Estado, chefe de governo e o comandante em chefe das forças armadas do país. Ele é eleito por voto popular para um único mandato de seis anos, durante o qual ele ou ela nomeia e preside o gabinete.[8] O congresso bicameral é composto pelo senado, que serve como a câmara alta, com membros eleitos para um mandato de seis anos, e pela Câmara dos Deputados, a câmara baixa, com membros eleitos para um mandato de três anos. Os senadores são eleitos em geral, enquanto que os deputados são eleitos pelos distritos legislativos e através de representação setorial.[8] O poder judicial é exercido pelo Supremo Tribunal de Justiça, composto por um Chefe de Justiça como seu presidente e quatorze juízes associados, os quais são nomeados pelo presidente através de candidaturas apresentadas pelo Conselho Judicial.[8]

Atualmente, o Presidente da República das Filipinas é Rodrigo Duterte, um populista normalmente associado à extrema direita que assumiu o governo em 30 de junho de 2016 pelo PDP-Laban (Partido Democrático Filipino-Poder Popular)[68]. Já foi bastante criticado por ter ofendido Barack Obama e a União Europeia em discursos oficiais, embora seu governo possua uma aprovação acima dos 60% .[69][70][71][72][73][74]

Relações internacionais[editar | editar código-fonte]

O presidente Benigno Aquino III na cúpula da ASEAN em 2010.

As relações internacionais das Filipinas estão baseadas no comércio com outras nações e no bem-estar dos 11 milhões de filipinos que vivem no exterior.[75] Como um fundador e membro ativo da Organização das Nações Unidas, o país foi eleito várias vezes como membro temporário do Conselho de Segurança. O país é um participante ativo no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, bem como em missões de paz, particularmente no Timor-Leste.[76][77][78]

Além de membro das Nações Unidas, o país também é fundador e membro ativo da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), uma organização destinada a reforçar as relações e promover o crescimento econômico e cultural entre os países da região do Sudeste Asiático.[79] A Filipinas já receberam várias cúpulas e são um contribuinte ativo para a direção das políticas do bloco.[80]

O governo filipino valoriza as suas relações com os Estados Unidos. O país apoiou os norte-americanos durante a Guerra Fria e a Guerra ao Terror e é um principal aliado extra-OTAN.[75]

Forças armadas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Forças Armadas das Filipinas

As Forças Armadas das Filipinas são responsáveis pela segurança nacional e são compostas de três ramos: a Força Aérea, o Exército e a Marinha Filipina (incluindo o Corpo de Fuzileiros Navais).[81][82][83] Atualmente, a adesão às forças armadas é voluntária, no entanto, de acordo com o artigo II da Constituição das Filipinas, a conscrição pode ser possível.[84] A segurança civil é tratado pela Polícia Nacional das Filipinas no âmbito do Ministério do Interior e da Administração Local.[85][86]

As Filipinas tem sido um aliado dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial. Um tratado de defesa mútua entre os dois países foi assinado em 1951. O país apoiou as políticas norte-americanas durante a Guerra Fria e participou das guerras da Coreia e do Vietnã. Após o início da Guerra ao Terror, as Filipinas fizeram parte da coalizão internacional que deu apoio aos Estados Unidos no Iraque.[87]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Subdivisões das Filipinas

Províncias[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Províncias das Filipinas

As Filipinas estão organizadas numa hierarquia de unidades de governo local, em que a província é a unidade primária. O arquipélago das Filipinas está dividido em três grupos de ilhas: Luzon, Mindanau e Visayas. Por sua vez, estas estão divididas em 18 regiões, 80 províncias, 138 cidades, 1.496 municípios e 42.025 barangays, com esta última sendo a menor unidade de governo.[88] Em adição, a Seção 2 da Lei da República Nº. 5446 afirma que a definição das águas territoriais em todo o território Filipino, não tem efeito sobre a região de Sabá.[89]

As províncias encontram-se agrupadas em 17 regiões administrativas, onde os diversos ministérios estabelecem escritórios regionais, mas não têm um governo local separado, com exceção da Região Autônoma do Mindanau Muçulmano (Autonomous Region in Muslim Mindanao ou ARMM) e Cordillera.[90][91]

A Região Autônoma do Mindanau Muçulmano (ARMM) é uma região autônoma. Ao contrário de outras regiões administrativas, regiões autónomas têm poder político adicional, e ter um governador e administração regional. Além disso, a Constituição permite a criação de uma região autónoma na Cordilheira Central. No entanto, apenas o ARMM foi aprovada pelos eleitores em um plebiscito. Eleitores da Cordilheira Central rejeitaram a autonomia em 1990 e em 1998; daí a Região Administrativa da Cordilheira permanece como uma região administrativa regular com nenhum poder ou funcionários adicionados.[92][93]

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia das Filipinas
Centro financeiro de Makati, na Grande Manila, o principal do país

A economia das Filipinas é a 39ª maior do mundo, com um produto interno bruto (PIB) nominal estimado em 289.6 bilhões de dólares.[3] As exportações primárias do país incluem semicondutores e produtos eletrônicos, equipamentos de transporte, vestuário, produtos de cobre, produtos de petróleo, óleo de coco e frutas.[31] Os principais parceiros comerciais incluem os Estados Unidos, Japão, China, Singapura, Coreia do Sul, Países Baixos, Honcongue, Alemanha, Taiuã e Tailândia. A sua unidade de moeda é o peso filipino (₱ ou PHP).[31]

Um país recém-industrializado, as Filipinas fizeram a transição de uma economia baseada na agricultura para uma economia com maior ênfase nos serviços e na manufatura. Da força de trabalho total do país de cerca de 40,813 milhões de pessoas,[31] o setor agrícola emprega cerca de 32% e é responsável por 14% do PIB. O setor industrial emprega cerca de 14% da força de trabalho e responde por 30% do PIB. Enquanto isso, o 47% dos trabalhadores envolvidos no setor de serviços são responsáveis ​​por 56% do PIB filipino.[94][95]

Após a Segunda Guerra Mundial, as Filipinas foram por um tempo consideradas como o segundo país mais rico da Ásia Oriental, ao lado apenas do Japão.[75][96][97] Em 1960, o desempenho econômico começou a ser ultrapassado. A economia estagnou sob a ditadura do presidente Ferdinand Marcos, visto que o regime fez uma má gestão econômica e criou volatilidade política.[75][97] O país sofreu com o crescimento econômico lento e crises de recessão econômica. Somente na década de 1990 com um programa de liberalização econômica que a economia começou a se recuperar.[75][97]

A crise financeira asiática de 1997 afetou a economia, o que resultou em um declínio prolongado do valor do peso filipino e quedas no mercado de ações, mas houve sinais de progresso desde então. Em 2004, a economia experimentou 6,4% de crescimento do PIB e de 7,1% em 2007, seu ritmo mais rápido de crescimento em três décadas.[98][99] O crescimento médio anual do PIB per capita no período entre 1966 e 2007 ainda está em 1,45%, em comparação com uma média de 5,96% para o Leste da Ásia e região do Pacífico como um todo. Além disso, a renda de 45% da população filipina ainda permanece em menos de 2 dólares por dia.[100][101][102]

Gráfico dos principais produtos exportados pelas Filipinas (em inglês).

A economia depende muito das remessas que os filipinos que vivem no exterior mandam para o país, o que chega a superar o investimento estrangeiro direto como uma fonte de moeda estrangeira. As remessas atingiram o pico em 2010, representando 10,4% do PIB nacional.[103] O desenvolvimento regional é desigual, sendo que a ilha de Luzon concentra a maior parte do crescimento econômico (especialmente na área da Grande Manila), em detrimento das outras regiões.[104][105] O governo, no entanto, tenta tomar algumas medidas para distribuir melhor o crescimento econômico, através da promoção de investimentos em outras áreas do país. Apesar das limitações, as indústrias de serviços, como o turismo, têm sido identificadas como áreas com algumas das melhores oportunidades de crescimento para o país.[95][106]

O Goldman Sachs incluiu o país em sua lista das economias chamdas de "Próximos Onze",[107][108] mas a China e a Índia surgiram como seus principais concorrentes econômicos.[109] O Goldman Sachs estima que, até o ano de 2050, as Filipinas serão a 20ª maior economia do mundo.[110] O HSBC também projeta que a economia local irá se tornar a 16ª maior do mundo, a quinta maior economia da Ásia e a maior economia da região do Sudeste Asiático até o ano de 2050.[111][112][113] O país é membro do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Banco Asiático de Desenvolvimento, entre outros grupos e instituições.[31]

Turismo[editar | editar código-fonte]

El Nido, local conhecido por suas praias e formações rochosas.

O setor de viagens e turismo é um dos principais contribuintes para a economia filipina, contribuindo com 7,1% de participação no PIB[114] e empregando 1.226.500 pessoas, o que representou 3,2% do total de empregos no país em 2013.[115] A indústria turística local havia crescido 4,8 bilhões de dólares em 2013.[116]

Cerca de 2,5 milhões de visitantes internacionais chegaram ao país de janeiro a junho de 2014, uma alta de 2,22% em relação ao mesmo período de 2013. Coreia do Sul, China e Japão foram responsáveis ​​por 58,78%, enquanto que a América respondeu por 19,28% e a Europa por 10,64%.[117] O Departamento de Turismo tem a responsabilidade pela gerir e promover o setor do turismo.

Como um arquipélago constituído por 7.107 ilhas, as Filipinas tem várias praias, cavernas e outras formações rochosas. As atrações turísticas do país incluem as praias de areia branca de Boracay, considerada a melhor ilha do mundo pela Travel + Leisure, em 2012.[118]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Um micro-ônibus e um ônibus, formas comuns de transporte público nas Filipinas.

A infraestrutura do transporte nas Filipinas é relativamente subdesenvolvida. Isto é, em parte, devido ao terreno montanhoso e a geografia dispersa das ilhas, mas também se deve a um resultado de menor investimento do governo em infraestrutura. Em 2013, cerca de 3% do Produto Intertno Bruto (PIB) era investido no desenvolvimento de infraestrutura, que foi menor do que a de alguns de seus países vizinhos.[119][120] Há 213.151 quilômetros de estradas nas Filipinas, com 25,56% das estradas sendo pavimentadas.[121] Ônibus, jeepneys, táxis e triciclos motorizados são comumente disponíveis nas principais cidades e vilas. Em 2007, havia cerca de 5.530.000 veículos registrados, com uma taxa média anual de 4,55% de aumento no registro de veículos.[122]

A Autoridade de Aviação Civil das Filipinas tem a responsabilidade da gestão dos aeroportos e da implementação de políticas sobre o transporte aéreo seguro,[123][124] com 85 aeroportos públicos que estão atualmente em operação.[125] O Aeroporto Internacional Ninoy Aquino serve a área metropolitana de Manila, juntamento com o Aeroporto Internacional Clark. A Philippine Airlines - a mais antiga companhia aérea comercial da Ásia que ainda opera sob o seu nome original - e a Cebu Pacific (a principal companhia aérea de baixo custo) são as principais companhias aéreas que servem a maioria dos destinos domésticos e internacionais do país.[126][127][128]

Estradas e rodovias consistem em uma rede de estradas nacionais e provinciais, vias expressas, avenidas secundárias e estradas municipais, abrangendo uma extensão de 205.497 quilômetros.[129] As vias expressas e rodovias do país são, na sua maioria, localizados na ilha de Luzon, incluindo a estrada Pan-filipina, que liga as ilhas de Luzon, Samar, Leyte e Mindanau.[130][131] No norte do país, há as rodovias de Norte Luzon, Sul Luzon e a Subic-Clark-Tarlac.

O transporte ferroviário nas Filipinas desempenha um papel vital na locomoção de passageiros e cargas, bem como em viagens de longa distância. A rede ferroviária no país, inclui o Mass Rapid Transit Manila (LRT-1 e LRT-2) e o Manila Metro Rail Transit System (MRT-3), que serve a área metropolitana da capital do país.[132][133] A Philippine National Railways serve a ilha de Luzon, e a Panay Railways serve a ilha de Panay.[134] Três tipos de sistemas de trem estão atualmente em desenvolvimento: a Automated Guideway Transit - um trem elétrico totalmente automatizado,[135][136][137] um sistema de ônibus biarticulado e um trem em escala total de passageiros.[138][139][140][141]

Como um arquipélago, viagens inter-ilhas via embarcação são muitas vezes necessárias. Os portos mais movimentados são o de Manila, Cebu, Iloilo, Davao, Cagayan de Oro e Zamboanga.[142] As companhias de navegação 2GO e Sulpicio Lines realizam o transporte hidroviário na região de Manila, sendo responsáveis por ligar a cidade a várias vilas e outras cidades próximas. A Strong Republic Nautical Highway (SRNH), um conjunto integrado de segmentos rodoviários e rotas aquaviárias, foi criado em 2003, cobrindo 17 cidades filipinas e possuindo 571 quilômetros de extensão.[143] O Pasig River Ferry Service é o único serviço de transporte que cruza o rio Pasig, com rotas que englobam Manila, Makati, Mandaluyong, Pasig e Marikina.[144][145]

Ciência e tecnologia[editar | editar código-fonte]

As Filipinas têm prosseguido com os esforços em melhorar o campo da ciência e da tecnologia. O Departamento de Ciência e Tecnologia é a agência responsável pelo desenvolvimento da coordenação de projetos de ciência relacionadas à tecnologia nas Filipinas.[146] O Cientista Nacional das Filipinas é um prêmio do governo do país dado a pessoas que contribuíram para o campo da ciência tecnológica na nação. Cientistas filipinos notáveis ​​incluem Maria Orosa, uma tecnóloga de alimentos famosa por seus produtos alimentares formulados, como nip calamansi, soyalac e o ketchup de banana.[147]

Cientistas filipinos notáveis incluem Fe del Mundo, um pediatra cujo trabalho pioneiro em pediatria como uma prática médica ativa durou oito décadas,[148] Paulo Campos, um médico que foi apelidado como "O Pai da Medicina Nuclear nas Filipinas" por suas contribuições no campo da medicina nuclear,[149] e Ramon Barba, um inventor e horticultor conhecido por seu método para induzir mais flores em árvores de manga.[150]

Em julho de 1996, o país adquiriu o seu primeiro satélite do país, o Palapa (satélite)Palapa B-2P, comprado da empresa indonésia Pasifik Satelit Nusantara, e transferido para um novo slot orbital em 1 de agosto de 1996, sendo rebatizado para Mabuhay.[151] O Agila -2 foi o primeiro satélite filipino não adquirido, lançado em 19 de agosto de 1997.[152] Instituições de pesquisa notáveis estão sediadas no país, entre estas o Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz, uma organização de pesquisa e formação internacional independente criada em 1960, com foco no desenvolvimento de novas variedades de arroz e técnicas de manejo da cultura do arroz para ajudar a agricultura do país.[153][154][155]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

Torres de comunicação em Zamboanga.

As Filipinas possui um sofisticado setor de telefonia celular e uma alta concentração de usuários. As mensagens de texto é uma forma popular de comunicação e, em 2007, o país enviou uma média de um bilhão de SMS de mensagens por dia. Mais de cinco milhões de usuários de telefonia móvel também usam seus celulares diariamente, fazendo do país um líder entre as nações em desenvolvimento na prestação de transações financeiras através de redes celulares.[156] A Philippine Long Distance Telephone Company é a maior provedora de telecomunicações no país, além de ser uma das maiores empresas nas Filipinas.[157]

A Comissão Nacional de Telecomunicações é o órgão responsável pela fiscalização, julgamento e controle sobre todos os serviços de telecomunicações em todo o país.[158] Há aproximadamente 383 estações de rádio AM e 659 estações de rádio FM, além de 297 canais de televisão aberta e 873 canais de televisão a cabo.[159] Estimativas de usuários de internet nas Filipinas variam amplamente, com números entre um mínimo de 2,5 milhões até 33 milhões de usuários.[160][161]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura das Filipinas

A cultura das Filipinas é uma combinação de culturas orientais e ocidentais. O país apresenta aspectos encontrados em outras nações asiáticas com uma herança cultural malaia, mas a sua cultura também apresenta uma quantidade significativa de influências espanholas e norte-americanas. Festas tradicionais, conhecidas como barrio fiestas (festas de bairro), são realizadas para comemorar os dias de festas de santos padroeiros populares.[162]

Os festivais Moriones e Sinulog são um dos mais bem conhecidos. Estas celebrações comunitárias são períodos para festa, música e dança. Algumas tradições, no entanto, estão mudando ou gradualmente sendo esquecidas devido à modernização. A "Bayanihan Philippine National Folk Dance Company" foi elogiada por preservar muitas das várias danças folclóricas tradicionais encontradas em todas as Filipinas. Eles são famosos por suas performances icônicas de danças locais, como o tinikling e singkil, que tanto caracterizam o uso de confronto varas de bambu.[163]

Culinária[editar | editar código-fonte]

Pratos típicos da culinária filipina.

A culinária filipina tem se modificado ao longo de vários séculos, desde as suas origens malaio-polinésia até se tornar uma cozinha misturada com elementos latino-americanos, chineses, americanos e outras influências asiáticas, que foram adaptadas aos ingredientes locais, criando, assim, pratos distintamente filipinos. Os pratos variam, desde os muito simples, como uma refeição de peixe frito com sal e arroz, aos mais elaborados, como as paellas e cocidos criados para festas. Pratos populares incluem lechón, adobo filipino, sinigang, kare-kare, tapa, crispy pata, pancit, lumpia e halo-halo. Alguns ingredientes locais comuns usados na culinária são o calamondins, cocos, saba (uma espécie de bananeira), manga e molho de peixe. A cozinha não é tão picante como as de seus países vizinhos.[164]

Ao contrário de muitos povos asiáticos, os filipinos usam talheres ocidentais nas refeições. No entanto, possivelmente devido ao arroz ser o alimento básico primário e a popularidade de um grande número de guisados e pratos principais com caldo em culinária filipino, o principal emparelhamento de utensílios visto na mesa dos filipinos é o garfo e colher, e não garfo e faca.[165] A maneira tradicional de comer com as mãos, conhecida como Kamayan, é vista com mais freqüência em áreas menos urbanizadas.[166][167]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Um jogo de basquete da PBA em Pasay.

Vários esportes e passatempos são populares no país, como basquete, boxe, briga de galos, voleibol, futebol, badminton, karatê, taekwondo, bilhar, boliche, xadrez e sipa. Motocross, ciclismo e montanhismo também estão se tornando populares. O basquetebol é jogado em níveis amadores e profissionais e é considerado o esporte mais popular nas Filipinas.[168][169] Em 2010, Manny Pacquiao foi batizado de "lutador da década" para os anos 2000 pela Boxing Writers Association of America (BBWAA), pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC) e pela Organização Mundial de Boxe (WBO).[170] A arte marcial nacional é a eskrima.[171]

As Filipinas participam dos Jogos Olímpicos de Verão desde 1924 e foram o primeiro país do Sudeste da Ásia a competir e a ganhar uma medalha olímpica.[172] O país tinha competido em todos os Jogos Olímpicos de Verão desde então, exceto quando eles participaram do boicote liderado pelos Estados Unidos aos Jogos Olímpicos de Verão de 1980.[173] As Filipinas também são o primeiro país tropical a competir nos Jogos Olímpicos de Inverno.[174]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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