Município de Alijó


Favaios

 Favaios
Freguesia de Favaios no Google Maps
 
Favaios é sem dúvida, quer pela sua situação e riquezas naturais, quer pelas excepcionais qualidades do seu povo, um dos mais notáveis aglomerados urbanos de terras de Trás-os-Montes e Alto Douro. Implantada num dos mais belos planaltos da região, realça, em disposição, clima e beleza, entre os demais povoados que a cercam. E se atendermos a que a iniciativa e esforço ingentes dos seus maiores lhe legaram não só riquíssimas propriedades mas também as já tradicionais indústrias do pão e do famoso moscatel, haverá motivos de sobra para que as suas gentes se orgulhem de terem nascido ou vivido em tão precioso rincão. Sem nos determos no seu passado longínquo, atestado pela eloquente mudez do seu castro e das suas inúmeras casas senhoriais, não queremos deixar de destacar, neste nosso devaneio eufórico, a majestosa igreja matriz, com a sua torre altaneira e as capelinhas que branquejam e dominam, como passos votivos, as iminências.
A par da tradição e da riqueza material, sempre os Favaienses se votaram, desde velha data, aos problemas da arte, da cultura e do desporto. Basta pensarmos que foi Favaios a primeira povoação do Concelho que, por iniciativa, em 1919 construiu uma casa de espectáculos com dimensões invulgares em toda a província fornecendo-lhe o apetrechamento indispensável à exibição de sessões teatrais e cinematográficas. Só assim poderia a Favaios ter cabido a honra de receber e apreciar no seu seio, desde velha data, quase todos os grandes da cena portuguesa, que com as peças mais célebres do seu repertório deliciaram, em noites memoráveis, o seu e o das freguesias circunvizinhas. Só assim nos teria sido dado instruir e levantar, em certa medida, o nível de cultura de tantos e tantos Favaienses que tiveram a oportunidade de, no palco e na plateia, contribuir para a sua própria valorização intelectual e para o bom nome da terra.

Historial de Favaios

Favaios situa-se num vasto planalto do sopé do Vilarelho, a três quilómetros de Alijó, sede concelhia, tendo como freguesias limítrofes Sanfins do Douro e Pinhão. Esta freguesia ocupa uma área de 20,57 quilómetros quadrados, sendo composta pelas povoações de Favaios, Mondego e Soutelinho.
O topónimo Favaios deriva, segundo João de Barros, de Flávias, nome pelo qual a povoação era conhecida na antiguidade, por corrupção de Flavius, seu fundador. João de Barros, famoso historiador do século XVI diz que passando por Favaios vira muitos monumentos antigos entre os quais os restos do Castelo Romano e a Igreja de São Jorge e ainda uma tosca figura humana, à qual o povo chamava o Flávios, bem como uma lápide com a seguinte inscrição:
“F... à memória de seu marido Flávio, fundador desta povoação”
O povoamento do território que corresponde à actual freguesia remonta à Idade do Ferro. Estes primeiros povos viviam em pequenas aldeias fortificadas (castros), posições estratégicas, havendo vestígios arqueológicos que comprovam que foi perto das muralhas que este habitantes se fixaram. Por toda a Serra do Vilarelho se encontram muros de pedras graníticas que apontam para a existência, em tempos idos, de uma citânia por estas paragens.
A cultura castreja sobreviveu até ao domínio romano, altura em que Favaios integrava a tenência de Panoias.
Aquando das invasões dos Mouros, o castelo de Flávias foi ocupado pelo invasor, o que obrigou os habitantes a procurarem outros locais para se fixarem. Assim, alguns fundaram as novas povoações de Cotas e Vilarinho de Cotas, enquanto outros se fixaram no lugar de São Bento, combatendo arduamente os mouros.
A expulsão definitiva dos invasores levou os habitantes de São Bento a regressarem a Flávias, que se encontrava, então, destruída pelas investidas árabes. No entanto, a população não desistiu face à adversidade e encetou um árduo trabalho de reedificação do povoado.
A Paróquia de "Sanct Georgios de Fabaios", fundada no período suevo, incluía Mondego, Cotas e Vilarinho de Cotas. À Igreja da Quinta de São Jorge dirigiam-se, no dia do padroeiro, os habitantes destes povoados para dizerem as ladainhas, pagando cada habitante o seu vintém ao pároco. Nestes dias de Festa, conta-se que as senhoras de São Jorge ofereciam um bodo aos pobres e o almoço ao reitor.
Em 1211, o monarca D. Afonso II concedeu carta de foral a Favaios “vobis XII populatoribus de Fabaios” e, no dia 10 de Julho de 1270, D. Afonso III confirmou essa mesma carta.
O Foral atribuído a Favaios tornou este povoado num concelho com autonomia administrativa e judicial, tendo contribuído igualmente, para o desenvolvimento da agricultura local.

Gastronomia: Feijoada à transmontana, cabrito assado, milhos de vinhos d'alhos, feijocas ensopadas, arroz de feijão, bacalhau assado na brasa, sopas de raia, pataniscas de bacalhau, bola de carne, leite creme, aletria, arroz doce e vinhos finos ou generosos e vinhos de mesa.
 
Colectividades: Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Favaios (conta já com 87 anos), Grupo Social Recreativo Cultural e Desportivo de Favaios e Associação Cultural de Teatro (OFITEFA).

Presidente: Raffaele Liberato Batista
 
Sede de Freguesia:
Largo Teixeira de Sousa
5070-265 Favaios
Tel: 259 949 198
Fax: 259 949 198
e-mail: freguesiadefavaios@sapo.pt
 
Coordenadas GPS:
 
GPS: +41°16'2.09", -7°30'2.25"
Horário de Atendimento:
Segunda a Sexta: das 17.30h - 19.30h
 
Informações Úteis:
Nome da Freguesia: Favaios
Nº de Habitantes: 1064
Distância a Alijó: 3Km
Área: 2057 ha
Povoações: Favaios, Mondego, Soutelinho
Telefone: 259 949 198


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